O presidente da Câmara Municipal de Salvador, Paulo Câmara (PSDB), disparou na manhã desta quarta-feira (23), contra a oposição que, segundo ele, se coloca contrária a projetos considerados importantes para a cidade e que recaem diretamente sobre a mobilidade urbana da capital. "Hoje muitos vereadores que se posicionaram contra votarão a favor do ISS. Mas, alguns são contra e temos que respeitar", afirmou, referindo-se à votação do projeto de lei que propõe a isenção do Imposto sobre Serviço de Qualquer Natureza (ISS) à empresa responsável por tocar a obra do metrô e deve ocorrer hoje na Câmara. "Segundo o secretário de Estado, caso não seja concedida a isenção será dado um aumento de R$ 0,10 a R$ 0,15 na passagem. Vale lembrar que a insenção é só para o período da obra", explicou, durante entrevista à Rádio Sociedade, no Programa Balanço Geral.
Porém, o presidente questionou a postura do 'Não' aplicada pelos opositores e ressaltou sobre "como você vai falar de mobilidade urbana sem que haja intervenções? Qual a sugestão? Ser contra só por ser não dá. Tudo tem que ter um impasse. Se é a Linha Viva dizem que precisa de mais audiência, se é o metrô tem a questão do ISS. Linha Viva é um projeto bom para a cidade e defendo. Depois vaõ dizer que o poder público não faz nada. O que pode então? O caos? O trânsito engarrafado? O que não pode é alguém morar aqui do lado e ter que sair 40 minutos antes senão vai pegar engarrafamento", disparou.
Hoje, além do ISS, os vereadores deverão votar também projeto que autoriza o Executivo municipal a tomar na Caixa Econômica Federal (CEF) R$550 milhões. O empréstimo faz parte da contraposta da prefeitura para a construção do BRT, um corredor exclusivo que vai ligar a Lapa à região do Iguatemi. O sistema BRT é constituído por veículos articulados ou biarticulados que trafegam em canaletas específicas ou em vias elevadas. Em Salvador, o corredor passará desde a Estação da Lapa, Avenidas Vasco da Gama, Juracy Magalhães, ACM, Iguatemi, finalizando na Ligação Iguatemi-Paralela (LIP).
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