Política

Prefeita desmente ameaça de agressão em São Francisco

Imagem Prefeita desmente ameaça de agressão em São Francisco
Rilza Valentim disse que gravou todas as conversas que teve em manifestação e desafia a provarem denúncia  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 26/10/2013, às 07h08   Lucas Esteves (Twitter: @lucasesteves)


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A prefeita de São Francisco do Conde, Rilza Valentim (PT), desmentiu em entrevista ao Bocão News que teria ameaçado manifestantes que obstruíram uma via no município na manhã desta sexta-feira (25). Segundo ela, quando soube do problema do bloqueio da BA-522, seguiu para o local exatamente para defender os moradores da Baixa Fria, uma vez que a Polícia Rodoviária planejava desobstruir a via à força.

Rilza Valentim promete dar surra, garante manifestante
A petista negou que tenha feito qualquer ameaça e também disse que fez uma reunião com os manifestantes pedindo que deixassem o fluxo voltar ao normal na BA. Para garantir que não teria as palavras distorcidas, Rilza convocou a imprensa e também a estrutura da Secretaria de Comunicação municipal e falou em carro de som enquanto era gravada.
“Eu gravei tudo porque eu não sou maluca de fazer um negócio desse (ameaças). Eu chamei a imprensa e coloquei um carro de som, porque disse que eu não faria nada se não fosse filmado e registrado. Eu tenho todas as gravações e quero que provem que eu ameacei”, disparou a prefeita. Segundo ela, o boato saiu de entes políticos da oposição na cidade e os próprios manifestantes admitiram que, em parte, foram manipulados por estas pessoas.
Sobre o movimento, Rilza lamentou não ter capacidade de, sozinha, promover a realização da vontade da população. Os manifestantes exigiam que houvesse criação de empregos na prefeitura e nas empresas que trabalham na Refinaria Landulpho Alves, mas a prefeita diz que não pode obrigar as indústrias a contratar e, na prefeitura, só o concurso público pode promover trabalho no Município.
Mesmo assim, a prefeita se comprometeu a, na próxima terça-feira (29) à tarde, reunir empresários, Petrobras e representantes da comunidade em seu gabinete para tentar um acordo. Rilza não garante, mas diz que tentará abrir vagas nas empresas, mas ressalta que estas não são obrigadas a incorporar a mão-de-obra da região.

*Nota originalmente publicada às 16h19 do dia 26/10

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