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Geddel: Wagner subestima o povo com desculpas para fracasso

Imagem Geddel: Wagner subestima o povo com desculpas para fracasso
Ex-ministro diz que Estado já passou dos limites e acusa gestão de fazer empréstimos ilegais  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 31/10/2013, às 11h45   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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O ex-ministro da Integração nacional e presidente estadual do PMDB< Geddel Vieira Lima, fez duras críticas ao Governo do Estado em artigo publicado no jornal A Tarde nesta terça-feira (30). Atualmente na Caixa Econômica Federal, Geddel partiu para o ataque e disse que o governador Jaques Wagner “subestima os baianos” ao afirmar que toda a desordem do estado decorre da crise econômica internacional de 2008.
Para Geddel, o Estado já deu todas as desculpas possíveis e, por conta disto, está no seu limite para explicar por que a gestão teria supostamente dado errado. Ele advoga que Wagner deveria fazer um mea culpa, assumir que o fracasso da gestão é culpa de suas opções gerenciais, a exemplo de “má utilização dos recursos e falta de atitude”.
“Caso contrário, como admitir que as secretarias do Planejamento e da Fazenda não tenham projetado a tempo os efeitos, nas receitas estaduais, das desonerações tributárias concedidas pelo Governo Federal para evitar a desaceleração econômica do país?”, provocou o ex-ministro. Além disto, cobrou também explicações sobre criação de diversas secretarias e milhares de cargos de confiança, que inflam as contas públicas.
O peemedebista prosseguiu com suas críticas afirmando que o excessivo gasto prejudica a previdência estadual, aumenta o custeio e também revela distorções de prioridade. De acordo com Geddel, o compromisso de Wagner atualmente é com a publicidade e com consultoria, enquanto Saúde e Educação sequer estão entre as 10 áreas com mais investimento.
Geddel deixou para o final do texto a “cereja do bolo” dos apupos endereçados ao governo e disse que uma conta retificadora de ativos da gestão no Banco do Brasil tem fechado os dias com déficits entre R$ 1 bilhão e R$ 3 bilhões. Entretanto, esta conta deveria fechar todos os dias zerada. Como isto não acontece, Geddel acusa o governo de fazer “empréstimos ilegais”.
“Essa conta configura empréstimos ilegais, sem a devida autorização da Assembleia Legislativa, o que contraria a resolução 043/10 do Senado Federa, demandando dos órgãos fiscalizadores, nos âmbitos estadual e federal, uma posição urgente e proativa, com seriedade correspondente à gravidade da situação”, argumentou.

Nota originalmente postada às 19h do dia 30

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