Política

PPS está fechado com Neto, mas flerta com Lídice

Imagem PPS está fechado com Neto, mas flerta com Lídice
Lideranças do partido tendem a apoiar ex-senadora   |   Bnews - Divulgação

Publicado em 02/11/2013, às 13h14   Luiz Fernando Lima (twitter: @limaluizf)



O PPS não está entre os protagonistas da eleição de 2014 na Bahia. Sem ter formado um nome que pudesse encabeçar uma candidatura majoritária, o partido traça metas modestas que passam pela eleição de deputados federais e estaduais. Atualmente, a figura proeminente da legenda é o presidente estadual, vereador Joceval Rodrigues, líder da bancada do prefeito ACM Neto (DEM) na Câmara Municipal de Salvador.

Na próxima semana, o PPS deve realizar uma reunião do diretório nacional para que seja apresentado um documento com as principais ideias do partido para o país. Neste encontro, segundo Joceval, os rumos nacional e estaduais serão traçados em comum acordo.

Em São Paulo, por exemplo, a legenda cogita a possibilidade de lançar um candidato. Na Bahia, não. Por aqui, embora seja membro da oposição, Joceval não descarta a possibilidade de uma aliança com a pré-candidata ao governo do estado, senadora Lídice da Mata (PSB).

No plano nacional, o PPS se aproximou dos socialistas quando a ex-senadora Marina Silva se aliou ao governador de Pernambuco, Eduardo Campos. O colunista da revista Veja, Lauro Jardim, revela o tom do discurso: “no final das contas, a turma pode decidir por Aécio, mas quem lê a carta encontra todas as afinidades com o discurso de Marina Silva, como era de se esperar”.

Ainda conforme publicado no blog da semanal, o PPS pontua e reitera em vários trechos a importância do desenvolvimento regional e sustentável, com prioridade para Amazônia e região Sudeste. Cita com frequência os termos “nova política”, “nova economia”, presentes no mantra de Marina, e a necessidade de participação da sociedade civil e a orientação para os candidatos do partido centrarem suas campanhas na internet.

Como membro do diretório nacional do partido, Joceval não se surpreendeu com a possibilidade de aliança no plano nacional, tampouco com a possibilidade, remota, de compor Lídice da Mata. O desgaste entre o PPS, que tem o líder do governo, e outros dois vereadores Silvio Humberto e Fabíola Mansur, ambos do PSB, é grande já que os dois socialistas são do campo das oposições.

Sobre a composição, o dirigente mantém a prudência e saiu com mais uma das declarações clássicas: ainda é precoce discutir a majoritária. Nos bastidores, no entanto, corre que ele será candidato a deputado federal e os olhos dos adversários e aliados estão voltados para lelé.


Publicada no dia 1º de novembro de 2013, às 16h39

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