Jogo aberto: disputa interna no PT pode ter reviravolta
Presidente nega estremecimento, mas o clima não é dos melhores |
Publicado em 06/11/2013, às 11h39 Luiz Fernando Lima (twitter: @limaluizf)
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O afunilamento precoce nas pré-candidaturas à pré-candidatura ao governo do estado em 2014 vem acontecendo de forma pouco natural, principalmente, dentro do próprio PT. O partido é responsável por conduzir o processo de sucessão de Jaques Wagner.
As informações neste período de construção do processo são, muitas vezes, desencontradas. Cenários cravados são desconstruídos e o jogo vem sendo jogado. A mais recente discussão dentro do diretório petista envolveu o próprio governador, José Sérgio Gabrielli e o presidente estadual do partido, Jonas Paulo.
O dirigente nega o conflito, mas as informações que chegam à reportagem do Bocão News dão conta de que os ânimos se exaltaram na última conversa entre o chefe do Executivo e o presidente estadual. O próprio Jonas Paulo confirma o bate papo, mas nega o bate boca.
A Wagner também é atribuída a mensagem enviada ao secretário Gabrielli. Interlocutores do “timoneiro” levaram a mensagem engarrafada para que o ex-presidente da Petrobras deixasse de acionar os dirigentes nacionais do partido e que, se pudesse, aceitasse a decisão: Rui Costa.
Outra vez, Jonas Paulo desmente. “O PT não é um partido invertebrado. É democrático e as movimentações são legítimas. Não há pressão para retirada e não houve repreensão”, garantiu. O presidente afirma que há um interesse lógico do diretório nacional na eleição da Bahia.
Gabrielli tem conversado com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e arregimentado. Não se sabe se logrará êxito. Sobre o que foi dito no último encontro entre os dois, Jonas confirma os conselhos e posicionamentos do cacique petista que teria dito para o secretário manter a pré-candidatura.
“Lula disse o que teria dito para Pinheiro, Rui Costa ou Caetano. Disse que o pleito é justo e que é para ficar firme e buscar a viabilização da candidatura”.
A equação ainda não está fechada e até o anúncio alguns movimentos serão notados. O diretório estadual atual está dividido, conforme dito à reportagem. O novo será ainda eleito – no dia 10 de novembro – e a composição favorece, em tese, Rui Costa.
Nos próximos dias os diretórios nacional e estadual realizam pesquisas para traçar a estratégia. O período, apesar da ansiedade nutrida por alguns, exige calma e é complexo.
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O afunilamento precoce nas pré-candidaturas à pré-candidatura ao governo do estado em 2014 vem acontecendo de forma pouco natural, principalmente, dentro do próprio PT. O partido é responsável por conduzir o processo de sucessão de Jaques Wagner.
