O assalto ao comandante-geral da Polícia Militar, coronel Alfredo Castro, provocou divergências dentro e do Partido dos Trabalhadores e expôs feridas internas. Depois do líder da bancada governista na Assembleia Legislativa, Zé Neto, dizer que o vereador Luiz Carlos Suíca deveria deixar o partido por causa das constantes críticas do edil à eficiência dos investimentos em segurança pública, a réplica foi em tom hostil. Zé Neto foi chamado de "capacho do governador" e "incompetente" pelo correligionário. "Considero que o PT tem o melhor projeto de governo, mas não podemos fechar os olhos para o que está acontecendo. Para ele, é fácil falar que está porque não foi o sobrinho dele que foi morto e não foi ele que foi assaltado. Não tenho que entregar o mandato para Zé Neto, que vive tentando esconder a verdade e é capacho do governador. Não podemos fechar os olhos e fingir que o problema não está acontecendo. Como bom petista, devemos aprimorar o que está errado para que a violência para de assolar as nossas famílias", disparou Suíca.
O vereador foi ainda mais longe. "Ele não tem respaldo em lugar algum. Ninguém gosta dele. Nem em Feira de Santana. Um cara que teve o apoio de Lula e Dilma na cidade dele e ficou em terceiro lugar mostra que não tem nenhuma credibilidade", criticou.
Para Suíca, Zé Neto demonstrou incapacidade em liderar a bancada na Assembleia durante as negociações com os servidores. "Fracassou na negociação com os policiais e principalmente com os professores. Ninguém o respeita e tentando tapar o sol com a peneira ele atrapalha mais do que ajuda", finalizou.
Publicada no dia 07 de novembro de 2013, às 11h48