Gabrielli volta ao “olho do furacão” em investigação na Petrobras
Publicado em 09/11/2013, às 07h33 Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)
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Em uma publicação do jornal Estadão, na tarde desta sexta-feira (8), traz a tona, mais uma vez, um novo contrato suspeito de superfaturamento realizado pela Petrobras, ainda na gestão do secretário do Planejamento, José Sérgio Gabrielli (PT). De acordo com o jornal, a estatal fechou um contrato, em 2010, com a Construtora Odebrecht no valor de US$ 825,6 milhões, investigado por suspeita de superfaturamento.
O contrato é para serviços na área de segurança e meio ambiente em dez países. Incluiu pagamento, na Argentina, de R$ 7,2 milhões pelo aluguel de três máquinas de fotocópias; R$ 3,2 milhões pelo aluguel de um terreno próprio e salário mensal de pedreiro de R$ 22 mil nos Estados Unidos.
Segundo a publicação, o contrato ainda está vigor, mas foi reduzido pela metade na gestão de Graça Foster. O corte foi realizado após uma auditoria interna que considerou a contratação equivocada. O montante considerado indevido pela própria companhia é quatro vezes maior do que o volume de recursos desviados apurados no escândalo do Mensalão (R$ 170 milhões).
Na época, a Petrobras disse que houve venda de ativos, como refinarias e que, portanto, não precisariam mais dos serviços. A estatal preferiu não comentar. Gabrielli também não. Em nota, a "Odebrecht nega veementemente qualquer irregularidade nos contratos firmados com a Petrobrás", dizendo tê-los conquistado legitimamente por meio de concorrências públicas.
O caso é investigado por autoridades, sob sigilo a pedido da Petrobrás. O Ministério Público Federal no Estado do Rio de Janeiro (MPF) instaurou procedimento investigatório criminal em junho para apurar infrações em contratos da Petrobrás no exterior, incluindo o acordo com a Odebrecht.
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