Política

Para Pinheiro, partido não pode adiar mais a decisão

Imagem Para Pinheiro, partido não pode adiar mais a decisão
Senador reconhece o “estrangulamento” e o clima tenso dentro do PT   |   Bnews - Divulgação

Publicado em 11/11/2013, às 11h20   Luiz Fernando Lima (twitter: @limaluizf)


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O senador Walter Pinheiro não deixou de integrar o quadro de pré-candidatos à sucessão estadual de 2014. Membro da tendência Democracia Socialista, ele aguarda a decisão da direção do partido, agendada para o próximo dia 30 de novembro. Antes desta realiza reuniões abertas e busca engrossar as fileiras para como declarou: esticar a corda agora.

Em conversa com a reportagem do Bocão News no final da manha deste domingo (10), o senador petista reconheceu que a discussão foi antecipada, mas entende que o afunilamento tornou necessária a tomada de decisão.

“No nosso caso (da Bahia) chegamos a um ponto de estrangulamento que adiar significa postergar a agonia. Com riscos de criar problemas internos e na frente (partidos aliados). Todo mundo na base espera resolver o problema do PT para ampliar os debates sobre as chapas”.
O senador acredita que dois debates prioritários devem ser estabelecidos na reunião do dia 30. “O primeiro é voltado para qual perfil (do candidato) seria importante para ajustar este momento da sucessão do governador Jaques Wagner aos desafios de continuar programas que transformaram a Bahia”

O segundo ponto é o de construir os principais pontos que serão propostos para embasar o candidato. “Atirar a linha mestra para criar as condições do caminho de passagem. É importante. Eu compreendo que no dia 30 dois atores vão ter papeis muito fortes. Um é o governador e o outro é o partido. Estes dois vão ter que dialogar com os aliados. Por isso acredito que ficaria ruim se postergarmos para o ano que vem (a escolha do candidato). Não do ponto de vista da escolha, mas porque acirra demais o ambiente entre aliados e o interno”.

No que se refere ao Processo de Eleição Direta, Pinheiro analisa o novo momento do partido. “Para fora, este é um PED que acontece no momento em que temos uma consolidação de governo. Que acontece no momento em que se tem uma efervescência em municípios pela relação do partido com outros aliados. Buscar a unidade. Preparar o partido para a política de aliança. São desafios. Preparar o partido para um período mais difícil que o governo passado porque agora é a sucessão. O governo está bem, mas a peça principal (Jaques Wagner) tem que ser trocada. O PT vai ter um papel importante. Um papel para dentro, com a maior liderança, com as forças que compõem o governo e Everaldo Anunciação está preparado para cumprir esta tarefa”.

Nota originalmente postada às 18h do dia 10


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