Política

PT não tem que ser líder eterno, diz Lídice da Mata

Bocão News
Entretanto, a pré-candidata ao governo reafirmou que não vai atacar a administração de Wagner  |   Bnews - Divulgação Bocão News

Publicado em 27/11/2013, às 18h02   Cíntia Kelly (Twitter: @cintiakelly_)


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A pré-candidata ao governo do Estado, senadora Lídice da Mata (PSB), tentou enterrar a frase de Geddel de que ela não é carne nem peixe. Em entrevista a rádio Metrópole, Lídice fez critica ao PT do governador Jaques Wagner. “Não é porque o PT tem o maior partido, porque tem o governo federal e estadual, tem que ser líder eterno de uma frente política”, alfinetou.


Como dito acima. Ela tentou. Apesar de contestar o ‘jeito PT de ser’, Lídice reafirmou que não é candidata da oposição e que, portanto, não pretende ser ofensiva durante a campanha. Ela lembra que o PSB foi o primeiro partido a apoiar a candidatura de Jaques Wagner, antes mesmo de os petistas fecharem consenso sobre o nome dele.


“A posição da política tem muito de pedagogia. Não posso participar durante sete anos do governo e sair batendo como se nunca lá estivesse. Fui aliada de primeira hora, me elegi senadora nesse campo. Não posso dizer aos eleitores que votaram em mim que agora discordo de tudo”, afirmou.  A socialista, no entanto, afirmou que tem propostas e opiniões sobre a Bahia.


Sobre a candidatura da ministra Eliana Calmon ao Senado, Lídice confirmou o que o Bocão News já havia publicado. Ela se filiará em grande evento em Salvador, entre os dias 18 e 20 de dezembro. "Ela será candidata. Estamos fechando a agenda do governador Eduardo Campos para ir a Salvador entre os dias 18 e 20, provavelmente no dia 19 de dezembro, quando deve acontecer a filiação de Eliana Calmon", afirmou. 


1992


Durante a entrevista, Lídice foi provocada por Mário Kertész, ao ser questionada se sente saudade da época em que era prefeita e viveu a “perseguição” a sua administração por parte de ACM, govenador a época. Depois de um riso nervoso, Lídice respondeu: “Foi uma época muito conturbada, de profunda perseguição política. Você sabe dos instrumentos de que governo tem para prejudicar. Não posso ter saudade disso”.


Por outro lado, Lídice revelou que o Poder Executivo é o mais prazer que um político pode ter . “Existe uma relação direta com o eleitor. Diariamente resolve problemas pequenos do cidadão, mas que são fundamentais na vida de uma pessoa e uma família”.

Nota originalmente postada às 10h do dia 27

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