Política

Adversários, Pinheiro e Imbassahy, se indignam com voto secreto

Imagem Adversários, Pinheiro e Imbassahy, se indignam com voto secreto
PEC do Voto Aberto foi aprovada parcialmente. Exceção é criticada por petista e tucano  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 27/11/2013, às 18h11   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)



Um deputado federal e um senador da República, Antônio Imbassahy (PSDB) e Walter Pinheiro (PT), respectivamente demonstraram indignação com a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 43/2013 que instituiu o fim do voto secreto nas apreciações de pedido de cassação de mandato e na análise de vetos presidenciais.

“Foi um absurdo o Senado Federal não ter aprovado o voto aberto em todas as circunstâncias, perdendo a oportunidade de ser transparente com a votação absurda que limitou voto aberto apenas para cassação e vetos”, ressaltou Pinheiro.

Para o tucano, embora a medida signifique um duro golpe para os deputados condenados por participação no esquema do mensalão, que terão que se submeter a uma votação aberta, deixou a desejar em relação às expectativas da população.

“Tenho lutado pela aprovação do projeto que prevê o fim do voto secreto em todas as apreciações, em plenário, do Legislativo brasileiro. Minha opinião é a de que o eleitor precisa saber como se posiciona o parlamentar em quem votou”, defendeu Imbassahy.

A decisão de rejeitar a PEC do voto aberto amplo poderia ainda mudar a votação secreta nas eleições das Mesas Diretora da Câmara e do Senado, matéria atualmente regulada pelo regimento interno das Casas Legislativas. Senadores entendem que a proposta foi arduamente trabalhada pelo presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL).

“Quero chamar atenção no diz respeito à possibilidade de cada eleitor acompanhar o que faz o seu Senador. O voto secreto é a forma de romper, o voto secreto é a forma de separar essa leitura, esse acompanhamento, essa prestação de contas que se estabelece através do voto. Portanto, diria que é uma das formas mais esdrúxulas do ponto de vista da prestação de contas”, disse.



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