Política

Discussão entre Mangueira e Léo Prates termina com tapa na cara

Reprodução/Bocão News
Peemedebista se irritou por não ter projeto votado na Câmara   |   Bnews - Divulgação Reprodução/Bocão News

Publicado em 12/12/2013, às 11h48   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


FacebookTwitterWhatsApp

A briga entre o vereador Alfredo Mangueira (PMDB) e o vice-líder do governo na Câmara de Salvador, Léo Prates (DEM), não ficou apenas no campo das palavras. Há informações de que o peemdebista, que anunciou na tarde de ontem sua saída da base do governo, teria batido no democratas dentro da sala da maioria, na presença de outros vereadores.


O Bocão News ouviu algumas fontes e todas confirmam que Mangueira partiu para cima de Léo, dizendo que não aceitava ser tratado como moleque. O pomo da discórdia que tirou o clima de ‘paz e amor’ na sessão de ontem, quando foram votados vários projetos de autoria dos parlamentares e o Sistema Municipal de Cultura , teria sido a não inclusão de um projeto de utilidade pública do peemdebista, que fugia do tema da sessão instituída como o ‘dia da cultura’.


A revolta de Mangueira se deu quando ele viu entre os projetos a serem apreciados na ordem do dia dois de utilidade pública – um de Geraldo Junior (Solidariedade) e o outro de Tiago Correa (PTN). “Utilidade pública não é cultura”, esbravejou o pemedebista, dizendo aos gritos que o vice-líder não tinha palavra. Em seguida, Mangueira anunciou que deixava a base governista. “A partir de hoje, me declaro independente. Não faço mais parte da bancada do governo. É a segunda vez que o governo faz isso: enfia a pauta goela abaixo. Não aceito mais orientação do vice-líder. A partir de hoje, o PMDB não faz mais parte do governo".


O democratas, também aos gritos, explicou que  pauta havia sido acordada há 15 dias e reafirmou que os projetos que estavam sendo votados eram todos relacionados com a cultura. Mangueira, no entanto, insistiu com o discurso e logo após se retirou do plenário.


Em seguida, Léo também deixou o plenário chorando e foi para a sala da maioria, onde encontrou com Mangueira. Lá, segundo fontes, teria recebido o tapa no rosto. A turma do deixa disso – Geraldo Jr, Isnard Araújo, Joceval Rodrigues, para citar alguns – interveio para que a agressão não continuasse. Em seguida, todos foram para a presidência. O que aconteceu dentro da sala do presidente da Casa, Paulo Câmara (PSDB), ainda é um mistério.

Apesar das fontes confirmarem o tapa, a reportagem do Bocão News entrou em contato com Léo Prates que negou a agressão.

Presidente nega


A repercussão sobre a suposta agressão sofrida pelo vice-líder do governo na Câmara de Salvador, Léo Prates (DEM), na noite de quarta-feira (11), chegou até o presidente da Casa, Paulo Câmara. Em conversa com o site Bocão News, Câmara nega qualquer tipo de agressão e garante que o vereador Alfredo Mangueira (PMDB) não bateu em Prates. "Houve sim agressões verbais e nada mais. Eu estava lá e não vi nada disso", afirmou o presidente. 

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp