Política

Geddel confirma que pode “roubar” partidos da base para 2014

Imagem Geddel confirma que pode “roubar” partidos da base para 2014
Insatisfação com condução de Wagner é motivo para possível debandada  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 21/12/2013, às 07h44   Lucas Esteves (Twitter: @lucasesteves)


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O presidente estadual do PMDB, Geddel Vieira Lima, pré-candidato ao Governo do Estado em 2014, revelou em jantar com a imprensa na tarde desta sexta-feira (20) que a oposição tem boas chances de “roubar” alguns partidos da base do governador Jaques Wagner. Segundo ele, a insatisfação de algumas legendas com a condução que o gestor assumiu ao indicar Rui Costa como candidato do grupo é o motivo que faz determinados partidos flertarem com os adversários.
Geddel não quis dizer quais partidos têm chances de deixar a base e tampouco o número de siglas interessadas em mudar de lado. Entretanto, criticou o que chamou de “maior decisão monocrática na política que vi nos últimos tempos”. “Esta decisão não difere em absolutamente nada daquelas feitas no passado pelo senador ACM e que o PT tanto criticava e se posicionava contra”, provocou.
As conversas, segundo o ex-ministro da Integração nacional, estão avançadas com alguns partidos e que a partir de janeiro poderá haver anúncios de adesões. A montagem da chapa como um todo está sendo debatida atualmente de maneira intensa, afirma Geddel, mas ainda não ficou decidido, por exemplo, se será primeiro montada a coligação majoritária para logo após proceder a formação da proporcional ou o movimento contrário.
Relativo ao seu nome como possível candidato opositor ao governo, Geddel demonstrou estar mais tranquilo do que nas últimas semanas. Para ele, já está sedimentado que o período ideal para haver anuncio das candidaturas deverá ser após o carnaval, ao melhor estilo ACM no passado. Confiante de que pode ser o escolhido, o peemedebista confirmar que não pensa em nenhum plano B.
“Neste ponto da minha vida, eu estou absolutamente maduro no ponto de vista politico para ser candidato a governador. É para isso que eu estou me preparando. Qualquer outra discussão contará comigo para fortalecimento das oposições, mas o meu foco é ser candidato ao governo. Este é o meu desejo, é o meu trabalho e portanto eu não estou discutindo outras alternativas”, afastou.
O adversário no pleito, inclusive, pouco importa para ele. “[Ser Rui Costa] não muda nada. Vai ser disputa entre quem entende e quer fazer mudanças profundas na Bahia e um candidato do continuismo. E não venha dizer que ele não representa exatamente isso”. O entendimento de Geddel é de que a escolha de Rui Costa apenas revelaria a característica da escolha pessoal do governador na expectativa de que, se seu preferido for eleito, o próprio Wagner tenha o controle do futuro governo.

*Com informações do editor Luiz Fernando Lima
Nota originalmente postada às 13h do dia 20

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