Oposição e situação continuam longe de um entendimento na Assembleia Legislativa da Bahia. Na sessão desta quinta-feira (26), a proposta de antecipação de 1,6 bilhão dos royalties do petróleo continua causando divergências entre os líderes das bancadas do Governo e do Democratas, respectivamente, Zé Neto (PT) e Carlos Gaban.
Para o líder democrata no Legislativo estadual, a PEC “chega a ser imoral”. ‘É um absurdo pois o próximo governo não pode sofrer com grandes problemas”.
Inicialmente, a proposta da bancada da oposição era de só votar a antecipação dos royalties se a situação aceitasse também apreciar em plenário a proposta de orçamento impositivo no valor de R$ 1 milhão. Depois de várias negociações e a concordância dos governistas, a oposição mudou de ideia e só aceita se o orçamento impositivo for entre R$ 2 e 3 milhões.
“O deputado Carlos Gaban é muito confuso. Uma hora fala uma coisa e outra fala outra”, criticou Zé Neto.
Com o impasse, quatro projetos estão na pauta de votações. Até agora, dois foram aprovados. O Projeto de Lei nº 20.620, que trata da viabilização de investimentos previstos no Orçamento do Estado nas áreas de Segurança Pública e Prisional; Ciência, Tecnologia e Inovação; Saúde; Mobilidade Urbana e Infraestrutura. Outra proposta referendada pelo plenário foi a de número 20.595, que institui a Política Estadual de Turismo e o Sistema Estadual de Turismo.
Sem acordo, o nó na Assembleia Legislativa só deve ser desatado em 2014. Mais precisamente, no dia 2 de janeiro.
*As informações são da repórter Juliana Nobre
*Nota originalmente publicada às 20h06 do dia 26/12