Domingos Leonelli é, para efeitos de sua própria consideração, ex-secretário de Turismo desde as 15h desta sexta-feira (27), depois que deixou o Restaurante Barbacoa para participar de seu último evento como titular da pasta. Em entrevista ao Bocão News, demonstrou segurança com a saída, mas admitiu que só deixou o governo por causa das novas diretrizes no PSB na política baiana. Fiel ao governador, Leonelli afirmou até mesmo que se Lídice jamais tivesse sido indicada como candidata ao Governo do Estado, ele mesmo não sairia do governo em hipótese nenhuma para ser candidato a deputado federal. “Eu gostaria de ficar no governo. O governador inclusive me falou que eu ficaria com ele até o final do mandato. Temos muitas coisas para entregar juntos e deixo também uma prateleira boa de projetos para o meu sucessor e os próximos governos”, explicou.
O ex-secretário também confirmou que a saída da gestão foi amigável e que a amizade com Jaques Wagner permanece intacta apesar da debandada para o projeto de um partido agora adversário. “Foi uma separação extremamente amigável. Eu lamento muito não poder ficar, mas foi por uma questão das circunstâncias políticas. Enquanto Wagner foi governador nós fomos liderados por ele, mas agora, no último ano do governo, nosso partido não está eternamente com o PT e tem o direito de decidir um rumo próprio”.
Os rumos próprios dos socialistas se separaram em definitivo no momento em que Jaques Wagner decidiu por indicar Rui Costa como candidato da base nas eleições do ano que vem. Sobre o secretário-futuro-candidato, Leonelli teceu elogios e o classificou como “um dos melhores” do governo, “um ótimo candidato e um companheiro excelente”. Por outro lado, se esquivou de avaliar se Lídice seria um melhor nome se escolhido pelo governador. “Essa hipótese não existe mais. Mas ela seria uma ótima candidata.”
Publicada no dia 27 de dezembro de 2013, às 15h59
