O Governo do Estado da Bahia atingiu a marca de quase R$ 1 bilhão em economia durante o segundo semestre de 2013. O volume de recursos é a soma de R$ 400 milhões contigenciados, em atendimento ao Decreto Governamental n° 14.710, e de mais de R$ 500 milhões que deixaram de ser executados financeiramente devido ao controle dos gastos exercido pela Secretaria da Administração do Estado da Bahia (Saeb) através do programa de qualidade do gasto público, instituído em 2007.
Neste último ano, as duas ações contribuíram com o equilíbrio do custeio estadual, colaborando com os esforços do governo para equilibrar suas finanças. "Os números alcançados nos últimos seis meses são a comprovação de que as ações implementadas estão de acordo com as diretrizes governamentais para equilíbrio financeiro do Estado, primando pela racionalização dos gastos e corte de desperdícios na máquina pública", declarou o secretário da Administração em exercício, Edelvino Góes.
As ações envolveram a racionalização de gastos com custeio, pessoal, manutenção da frota estadual e serviços administrativos, por parte do Decreto Governamental, bem como o controle de desperdícios dos recursos orçamentários e redução de despesas correntes, pelo Compromisso Bahia. Só para se ter uma ideia, o Escritório de Qualidade do Gasto, ligado à Saeb, contabilizou o controle e supressão de contratações de mais de 90 itens de custeio, entre produtos e serviços e controlou o gasto sobre R$ 5 bilhões anuais em consumo.
A previsão de retenção de gastos orçamentários do Compromisso Bahia abrange três áreas majoritárias: Custeio, Licitações e Gestão de Pessoas. Em relação às despesas com Custeio, o governo conseguiu em seis anos uma redução de R$ 518 milhões em gastos com contas de consumo, como serviços água e luz e gestão de frota. Para isso,
adotou a racionalização dos recursos hídricos e elétricos, por meio de uma série de ações, por exemplo, a produção de um estudo luminotécnico para identificar a quantidade de luminárias, reatores e lâmpadas necessários a cada órgão, visando à obtenção de um nível adequado e econômico de iluminação. De acordo com a Saeb, o controle sobre as contas de água e luz representou uma economia de R$ 54 milhões em 2013.
