Política
Publicado em 18/02/2011, às 09h58 Maiana Brito
Fotos: Edson Ruiz // Bocão News
Além das cidades que vão receber as ambulâncias – Feira de Santana, Eunápolis, Camaçari, Ilhéus, Itabuna, Vitória da Conquista, Itagimirim, Itabela, Catu, Jequié, Alagoinhas, Belo Campo e Cruz das Almas – está Jacobina, o que representa a extensão do serviço a mais uma região da Bahia. Segundo o secretário Jorge Solla, há um grande esforço do governo para esta ampliação, que é um projeto vitorioso em benefícios para a população. De acordo com Wagner, não há comparação em termos de cobertura do SAMU, que há quatro anos atendia apenas 2.500 pessoas. Atualmente, a assistência chega a 7,8 milhões de pessoas, segundo o governador. Wagner destacou também a importância dos agentes. “Eles são formiguinhas no projeto de melhorias no sistema de saúde na Bahia”.
Em relação à greve anunciada para quarta-feira da próxima semana, Alexandre Padilha lembrou que o problema não é generalizado, mas específico de Salvador, caracterizado por questão de relação trabalhista. “Quanto a isso, o que eu posso fazer é conversar com o secretário municipal de Saúde (Gilberto José) e fazer um apelo que para que ele se solidarize e valorize os trabalhadores, já que eles são de extrema importância para a população”.
Como parte da programação, o ministro e o governador inauguraram mais uma unidade da Farmácia Popular do Brasil – Farmácia da Universidade, ao lado da Residência Universitária, no Canela. A unidade contribuirá para a formação dos alunos do curso de Farmácia, que vão ter a oportunidade de estagiar e aplicar técnicas aprendidas na faculdade. Em seguida, a comitiva seguiu para o prédio do UnaSUS (Universidade Aberta do Sistema Único de Saúde), na Federação, que também foi inaugurado. Após descerrar a placa, os três visitaram as instalações e encerraram as atividades.
Dengue – Outro ponto alto da pauta foi a campanha de conscientização no combate à dengue. Em todos os discursos, destaque para a necessidade da mobilização social. “Estamos empenhados na qualificação de pessoa e dos serviços para amansar a epidemia, mas não tem ferramenta mais eficaz do que a vontade da população”, diz o secretário Jorge Solla.
O ministro completou, afirmando que é preciso uma mudança de hábito e que o pulso dos atores políticos é importante no trabalho de conscientização da população. Inclusive, sugeriu que cada prefeito se reúna com empresários e lideranças religiosas em cada um dos municípios para que eles invistam e ajudem esta campanha. “A gente não entra nas casas das pessoas, mas a palavra, as embalagens dos produtos sim”.
De acordo com Alexandre Padilha, 80% dos focos dos mosquitos transmissores da doença estão dentro das residências, mas os agentes tem dificuldades no acesso, pois os moradores resistem em permitir a entrada do pessoal. Outra informação importante é o fato de a maioria dos óbitos ter sido na rede privada, não na pública, que agora oferece a prova do laço, o qual mostra na hora se a pessoa está infectada ou não.
Wagner fez um alerta: “Dengue não tem vacina. Tem que ser prevenida. Todos nós temos que querer combater”. Ele anunciou ainda que até o final do mandato quer ampliar para seis o número de centros regionais para atendimento emergencial no estado.
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