Política

Governo da Bahia ainda tem pendências no Cauc

Imagem Governo da Bahia ainda tem pendências no Cauc
Situação é rotineira, afirma secretário da Comunicação, Robinson Almeida  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 11/01/2014, às 10h34   Juliana Nobre (Twitter: @julianafrnobre)


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O governo da Bahia continua com o “nome sujo na praça”. No Cadastro Único de Convenientes (Cauc) ainda consta uma pendência decorrente de irregularidades com relação às contribuições previdenciárias. O deputado federal Colbert Martins (PMDB) chamou a atenção e avaliou como “constrangedora” a situação.

Os problemas com a previdência vêm se intensificando e o governo do estado tentou, através da aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Royalties, capitalizar o fundo. A matéria foi rejeitada na última terça-feira (7) em sessão extraordinária na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba).

Colbert ainda criticou a atuação do governador Jaques Wagner diante da situação. Para o parlamentar, o Estado mergulhou em uma crise, difícil de sair.



Cadastro Único de Convenientes (Cauc)


Na tarde desta sexta-feira (10), o secretário da Comunicação, Robinson Almeida (PT), em entrevista exclusiva ao Bocão News, explicou o problema. O petista afirmou que a situação é rotineira e não causa problemas na captação de investimentos e empréstimos para o Estado. 

“Esse é um processo permanente porque, muitas vezes, paga uma despesa, tira o governo do Cauc, ele passa a ter direito a todas as certidões e, por outro processo antigo, entra no Cauc novamente. Todos os governos vivem nessa dinâmica de ter o Cauc liberado e com pendências”, disse.

Almeida ainda acrescentou que as despesas já foram pagas, mas que eventualmente pode retornar ao cadastro. “Nós não deixamos de receber nenhum investimento por problemas no Cauc. O último foi o do Banco do Brasil feito no final do ano. É uma dinâmica comum do governo e das prefeituras também”.

Para solucionar o déficit da previdência, o governo vai encaminhar, novamente, a PEC dos Royalties à Alba em fevereiro. De acordo com o vice-presidente da Alba, Yulo Oiticica (PT), o texto não será alterado.

Publicada no dia 10 de janeiro de 2014, às 18h41

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