Política

Máfia do ISS: "fui enganado", diz Mauro Ricardo sobre novas acusações

Imagem Máfia do ISS: "fui enganado", diz Mauro Ricardo sobre novas acusações
Scretario foi acusado de ter isentado faculdades de ISS em troca de bolsas para filhos  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 23/01/2014, às 09h17   Adelia Felix (Twitter: @adelia_felix)


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O secretário da Fazenda de Salvador, Mauro Ricardo, que nesta semana, voltou a ser citado nas denúncias do escândalo conhecido como “máfia do ISS” em São Paulo, revelou em entrevista ao apresentador Mário Kertész, nesta quinta-feira (23), as pessoas tentam envolve-lo em tudo quanto é escândalo, mas não encontram nada. 

O integrante da administração do prefeito ACM Neto (DEM), suspeito de envolvimento com a Máfia do ISS, em São Paulo, é acusado de conceder isenção do Imposto Sobre Serviços às faculdades onde estavam matriculados os dois filhos dele.

“É lamentável essa tentativa, tanto de um promotor quanto de uma testemunha que levantam acusações infundadas de qualquer fato. Estou muito tranquilo. Só tenho a lamentar que pessoas que trabalharam comigo fizeram isso, fui enganado. Inclusive ex-capitão do exército. Algo lamentável. Isso prejudica as imagens dos servidores públicos do Brasil”, diz.

Em conversa com Mário Kertész, o secretário comenta sobre a repercussão do aumento do Imposto sobre a Propriedade Territorial Urbana (IPTU) da capital soteropolitana. Mauro ressalta que as necessidades da população não podem ser atendidas com o antigo orçamento. “As pessoas precisam contribuir. Infelizmente no que se refere ao IPUT estava numa base desatualizada, a última foi feita a 20 anos atrás. Tinha terreno que era avaliado em sete reais o metro quadrado. É uma obrigação legal da prefeitura fazer essa correção”.

Mauro comenta ainda sobre as medidas judiciais que estão sendo tomadas contra o aumento do imposto, como por exemplo do ex-vereador de Salvador, Alcindo da Anunciação (PT) que entrou com uma ação no Ministério Público da Bahia contra a prefeitura de Salvador. Além disso, ele detalha que o motivo do aumento do IPTU em São Paulo não é semelhante ao de Salvador.

 “A situação aqui é diferente da situação de São Paulo. Em 2002 teve reajuste venal e das alíquotas de forma significativa. Em 2009, novamente houve aumento na base de cálculo do IPTU. O questionamento feito a Justiça em São Paulo é em relação  ao processo legislativo, que foi aprovado em uma sessão extraordinária, não estava na pauta de votação. Vereadores não tiveram tempo de se organizar”, diz e afima que em Salvador o processo foi discutido. 

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