Política

Governo Wagner atrasa, novamente, reajuste dos servidores, afirma Gaban

Imagem Governo Wagner atrasa, novamente, reajuste dos servidores, afirma Gaban
Líder do governo pede paciência. Opositor cobra cumprimento da lei  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 25/01/2014, às 08h37   Luiz Fernando Lima (twitter @limaluizf)


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As primeiras reivindicações de cobrança do reajuste linear aos servidores foram iniciadas neste final de mês. Previsto no Estatuto do Servidor a recomposição salarial deve ser concedida no primeiro dia de cada ano ou retroativa a ele.

O reajuste é feito a partir de um projeto de Lei que deve ser enviado à Assembleia Legislativa pelo governador. Contudo, ainda não há qualquer previsão. O líder da bancada governista na Casa, José Neto (PT), minimiza as críticas e garante que o reajuste será feito sem conflitos.

O parlamentar lembra que as atividades, em tese, deveriam estar suspensas no Palácio Luís Eduardo Magalhães – seria o período de recesso – e que a matéria sé poderia ser enviada e apreciada após a reabertura dos trabalhos que acontece no dia 1º de fevereiro.

Nesta sexta-feira (24), Central Sindical e Popular – Conlutas – publicou nota no site oficial cobrando diálogo entre governo e servidores. O comunicado informa que somente na Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), 1005 professores aguardam a iniciativa do Poder Executivo.

Ainda conforme a publicação, o governo comemora diversos incrementos na economia do estado e ao mesmo tempo, “utiliza o discurso da ‘crise orçamentária’ para justificar o arrocho salarial sobre os servidores e a falta de verbas para investir na Educação Pública”.

O deputado estadual Carlos Gaban (DEM) também criticou a ausência de perspectiva. “Mais uma vez, o governo inicia o ano sem cumprir a Lei. Vamos encerrar, provavelmente, o ano parlamentar com a aprovação do segundo turno do orçamento de 2014 na próxima semana e depois vem o recesso. Os servidores ativos e inativos só vão contar com o reajuste sabe-se lá quando”.

Os docentes da universidade decidiram em assembleia “denunciar o governo e, ao mesmo tempo, construir a luta unificada com outros segmentos do funcionalismo público. Para o Fórum das ADs (entidade que reúne as quatro Associações Docentes), é inaceitável que o governo Wagner trate com tanto descompromisso aqueles que garantem a execução das políticas públicas, tão importantes para o cidadão que paga seus impostos e tem direito à Educação pública de qualidade”.

Zé Neto lembra que na Bahia as circunstâncias são diferenciadas. De acordo com o petista, diferente das práticas de outros estados, por aqui, se faz os acordos setorizados e o reajuste linear. O líder governista pede paciência aos servidores e assegura que o assunto está na agenda do dia.

No entanto, enquanto não entrar na pauta de votação da Alba os servidores permanecem com os salários congelados e a oposição, não sem razão, continuará expondo o atraso, como atesta Gaban. O deputado, representante do Democratas, lamenta ainda o “silêncio” de outras centrais sindicais.


Publicada no dia 24 de janeiro de 2014, às 18h39

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