Na tarde desta segunda-feira (3), os trabalhos da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) foram reabertos com um pronunciamento do governador Jaques Wagner (PT). Antes de subir à Tribuna, o governador conversou com a reportagem do Bocão News sobre o discurso que faria aos parlamentares. Para o petista, "a mensagem é carregada de uma emoção diferente já que é a última que trago à Assembleia por ser meu oitavo ano de Governo. É diferente da primeira vez, em 2007, onde a gente fazia afirmações para o futuro e hoje a gente apresenta as contas daquilo que já foi realizado", afirmou.
Para Wagner, há muito o que se fazer em 2014, ao mesmo tempo que, segundo ele, é importante consolidar projetos "que nós nos comprometemos naquela abertura da 16ª legislatura de 2007. Então, ela (a mensagem) tem esta diferença. Eu reafirmaria que conseguimos implantar um sistema do ponto de vista do relacionamento democrático dentro do nosso Estado entre os poderes, entre os governos e a sociedade. Eu considero que é algo que não terá retorno porque os baianos se acostumaram e se afeiçoaram a um sistema de respeito contraditório, que respeita a liberdade de expressão, portanto eu acho que essa marca nós consolidamos. Fora isso, nós temos inúmeras marcas do ponto de vista da execução diretamente seja em estradas, saúde, educação", pontou, lamentando não haver um destaque maior para a Segurança Pública. "Infelizmente, tivemos a primeira vitória agora em 2013 com a dimunuição dos homicídios", frisou, já saindo do assunto e ressaltando conquistas mais evidentes da gestão que, para ele merecem destaque como a alfabetização, a geração de empregos e atração de novos investimentos. "Eu, com muita humildade, mas com muita segurança digo que ao vir aqui ler minha última mensagem como governador neste período, apesar que ainda me faltam 11 meses para realizar as mais coisas, sem dúvida tivemos uma caminhada exitosa".
O governador enalteceu a geração de empregos, divulgando que foram gerados mais 550 mil em todo Estado e falou do que pretende fazer neste 11 meses que lhe restam. "Eu, sinceramente, pretendo levar com o mesmo comportamento que eu sempre tive, de humildade, de respeito ao próximo. Principalmente, os outros poderes e aqui à oposição. Quero fazer mais pelo povo baiano que me deu - como alguém que é abraçado como filho há 40 anos atrás - me deu este orgulho de ser o primeiro a governar com oito anos consecutivos. Então, tem uma carga emocional, mas acho que é uma cartga repleta de segurança daquilo que a gente conseguiu fazer até agora".
*Com informações do repórter Luiz Fernando Lima
Publicada no dia 3 de fevereiro de 2014, às 16h27
