Favelinha: vereadores consideram ação “autoritária” e “violenta"
Edis querem mover ação contra o prefeito ACM Neto |
Publicado em 11/02/2014, às 06h23 Juliana Nobre (Twitter: @julianafrnobre)
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A derrubada dos bares e lava-jatos na região da Avenida Magalhães Neto, conhecida como Favelinha, no último sábado (8) foi alvo de críticas da oposição na Câmara de Vereadores de Salvador nesta segunda-feira (10). Os edis vão se reunir ainda hoje para discutir a possibilidade de entrar com uma ação contra a atitude do prefeito ACM Neto (DEM).
A petista Vânia Galvão caracterizou o ato de remoção como “autoritário” e “desastroso”. Vânia ainda comparou a atitude do prefeito ao do ex-senador Antônio Carlos Magalhães, típico de ações “truculentas” no passado. “Ele tem o DNA do avô, e que fez a mesma coisa com a invasão em Ondina. A atitude levou várias famílias à exclusão social”.
O líder da oposição, Gilmar Santiago (PT), acrescentou que o prefeito declarou guerra aos trabalhadores informais, dificultando o acesso ao trabalho e renda da população. "A lei não pode ser cumprida no rigor sem que permita o diálogo e a busca de alternativas que garantam a sobrevivência à essas pessoas", acrescentou.
Aladilce Souza (PCdoB) também reprovou a ação e a considerou violenta. A falta de diálogo com os trabalhadores foi um dos erros apontados pela comunista. “Mesmo que estivessem irregulares era preciso conversar, levar alternativas antes de retirá-los, negociar de forma mais tranquila. O que o prefeito fez foi jogar pessoas na exclusão social a base da força”, criticou.
Na manhã desta segunda-feira (10), o prefeito afirmou que garantirá um outro local para os comerciantes. Ele ainda defendeu a ação alegando que não pdoeria comprometer a mobilidade urbana da cidade mantendo as vias como estavam.
Publicada no dia 10 de fevereiro de 2014, às 15h53
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