Reassentados de Curaçá reclamam de descumprimento de acordo com a Chesf
Convênio com a prefeitura garantia construção de adutora e estação de tratamento de água, entre outros |
Publicado em 15/02/2014, às 19h20 Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)
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O convênio firmado pelo prefeito do município, Carlos Brandão (PPS) e a Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), não agradou as 200 famílias do reassentamento Agrovilas de Pedra Branca. Os trabalhadores saíram de suas terras e relocadas para o assentamento, mas ainda aguardam o cumprimento do acordo. Os reassentados alegam que os R$ 4, 1 milhões disponibilizados pelo convênio não paga as pendências que a Chesf tem com a região.
As promessas de construção de adutora, estação de tratamento de água para consumo humano e tubulação para levar água aos lotes, ainda não foi cumpridas. De acordo com os trabalhadores, o prefeito não comunicou a mudança e assinou o contrato sem debate. Desde então, os trabalhadores realizam reuniões na cidade para discutir a revogação do acordo.
Na sexta-feira (14), o deputado estadual e titular da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa, Yulo Oiticica (PT), participou da reunião e argumentou que a atitude do prefeito foi arbitrária e não pode passar despercebida. “É lamentável que o prefeito tome uma atitude sem discussão prévia com a cidade. Uma democracia contemporânea não permite mais esse tipo de atitude”, alertou.
O petista ainda propôs a realização de mais duas audiências públicas, sendo uma na Assembleia Legislativa e outra com o governador Jaques Wagner e a presidenta Dilma Rousseff. Entre as definições imediatas, está a entrega de um relatório da visita à ministra da Secretaria Nacional dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, que chega a Salvador no próximo dia 18 de fevereiro para o lançamento da Campanha de Enfrentamento à Violência contra Crianças e Adolescentes durante o carnaval.
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O convênio firmado pelo prefeito do município, Carlos Brandão (PPS) e a Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), não agradou as 200 famílias do reassentamento Agrovilas de Pedra Branca. Os trabalhadores saíram de suas terras e relocadas para o assentamento, mas ainda aguardam o cumprimento do acordo. Os reassentados alegam que os R$ 4, 1 milhões disponibilizados pelo convênio não paga as pendências que a Chesf tem com a região.
