Política

Ao tentar pressionar governo, PP fica mais distante da vice

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Em reunião com secretário de Relações Institucionais, partido quer de volta Detran e CAR  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 19/02/2014, às 07h58   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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A pressão que o PP vem fazendo para assumir a vice na chapa de Rui Costa poderá deixar o partido mais distante do seu objetivo. Segundo a coluna Satélite, do Correio, atingiu pico máximo a tensão entre o Palácio de Ondina e o comando da sigla. Em uma reunião ocorrida, ontem à noite, com o secretário de Relações Institucionais de Jaques Wagner (PT), Cícero Monteiro, os caciques do PP pressionaram para ficar com o comando de dois órgãos - a Companhia de Desenvolvimento Regional (CAR) e o Detran. Ambos são dirigidos, respectivamente, por Maurício Botelho e Vivaldo Mendonça, que é apadrinhado pelo deputado federal Luiz Argôlo. No ano passado, o parlamentar deixou o PP para se filiar ao Solidariedade (SDD).


Os progresssitas reivindicam, desde o fim do ano passado,  a devolução dos cargos para o partido e já apresentou nomes para a vaga, mas encontrou resistência por parte de Wagner. No alto escalão, o comentário é de que o petista não vai aceitar negociar contra a parede, mesmo com a adesão do partido nas eleições à batalha pela vaga de vice de Rui Costa (PT) ainda em jogo.

No encontro, o responsável pela articulação política entre o governo e os partidos confirmou aos líderes do PP que a vaga na chapa majoritária estava praticamente garantida a um nome da sigla. O que não serviu para reduzir os termômetros dos progressistas. Os deputados federais Mário Negromonte e João Leão mantiveram na mesa de negociações o controle do Detran e a redução da influência de Argôlo na CAR, com a saída de Vivaldo Mendonça.

No núcleo político do Palácio de Ondina, a avaliação é a de que a grita do PP adquiriu tom de ameaça, levando para o lado do PDT a balança da candidatura a vice na chapa do PT. A irritação do governo subiu ainda mais após a ausência do partido na reunião da base aliada na Assembleia, ontem, para discutir a estratégia sobre a PEC dos Royalties. Enquanto assiste ao andar do andor, a cúpula pedetista aconselhou o deputado Marcelo Nilo a ficar em silêncio e esperar.

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