O governador Jaques Wagner (PT) afirmou nesta manhã (24) que ainda não conversou com o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, o deputado estadual Marcelo Nilo (PDT). A relação dos dois azedou após a escolha de João Leão (PP) para a vaga de vice na majoritária petista de 2014. “Evidentemente ele ficou triste, ressentido porque queria estar nesse papel, mas o projeto político é maior e ele tem espaço muito grande para continuar na vida pública e política independente de estar ou não na chapa”, disse Wagner, sem revelar se teria algum encontro próximo com o pedetista. Com o partido dos trabalhadores em enfoque por conta de acusações sobre irregularidades na compra de uma refinaria em Pasadena (EUA) pela Petrobras, Jaques Wagner também foi apontado, por ser membro do conselho administrativo na época. Ao ser questionado sobre o assunto em entrevista na rádio Tudo FM, ele afirmou estar tranquilo.
“Tem que ver se as cláusulas que geraram mal estar foram omitidas dolosamente, ou se não se deu destaque por qualquer outro motivo”, disse ele, lembrando que o assunto é tema recorrente e que o Tribunal de Contas da União, juntamente com a Polícia Federal, já iniciaram uma investigação. “Não há nada de novo nesse assunto”, concluiu.
Além disso, sobre a possível saída do secretário estadual de Planejamento, José Sérgio Gabrielli do seu governo após a explosão do caso, o governador negou essa possibilidade, dizendo que a informação deve ter vindo de alguém “que quer mais poeira levantada”.
Publicada no dia 24 de março de 2014, ás 09h17
