Política

“Deve-se apurar para não haver injustiças", garante Lucio sobre Petrobras

Imagem “Deve-se apurar para não haver injustiças", garante Lucio sobre Petrobras
Deputado vai investigar denúncias de pagamento de propina envolvendo a estatal brasileira  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 25/03/2014, às 06h45   Alessandro Isabel (Twitter @alesandroisabel)


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O deputado federal Lucio Vieira Lima (PMDB-BA) é um dos parlamentares que segue à frente da Comissão Externa da Câmara dos Deputados que investigará denúncias de corrupção na Petrobrás. Nesta segunda-feira (24), o peemedebista falou ao Bocão News sobre o que espera da própria atuação no grupo formado para tentar obter informações sobre um suposto esquema de pagamento de propina para funcionários e intermediários da estatal brasileira, em negócios envolvendo fretamento de plataformas de petróleo.

De acordo com Lucio, o objetivo não é atacar ou absolver o Governo Federal e sim esclarecer as denúncias envolvendo a enpresa nacional. Para ele o mérito da questão não é a política, nem questões envolvendo oposição e governo, ele acredita que a comissão deverá desempenhar o seu papel que é esclarecer as dúvidas, seja a favor ou contra aos interesses da Petrobras.

“Deve-se apurar para não haver injustiças, inocentando quem for inocente e apontando e condenando quem for o culpado”, explica o pemedebista que terá o também o deputado baiano Mário Negromonte (PP) como companheiro de comissão, além de outros seis parlamentares de siglas governistas e oposicionistas, mais o coordenador, representando a Mesa Diretora da Casa, Maurício Quintella (PR-AL), escolhido pelo presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).

Lúcio explica que na quarta-feira (26) o grupo irá definir o cronograma de atuação da comissão que deverá viajar para a Holanda, onde colherá informações sobre SBM Offshore, empresa que teria feito pagamento de propinas a funcionários e intermediários da Petrobrás. Antes de embarcar com destino ao país europeu, os parlamentares deverão colher informações sobre o caso em órgãos brasileiros, como a Controladoria-Geral da União (CGU), o Ministério Público, o Ministério da Justiça e a própria Petrobrás.


Publicada no dia 24 de março de 2014, ás 14h51

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