"Eu não sou leão, mas também não sou cordeiro", diz líder do PDT
Alexandre Brust deixa recado para governo |
Publicado em 27/03/2014, às 09h00 Redação Bocão News (twitter: bocaonews)
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Embora tenha sido desbancado pelo PP na escolha do governador Wagner, o PDT está em alta e recebendo assédio de todos os lados na Bahia. De um lado, o PT luta para manter a sigla na base. Do outro, a oposição ataca para conseguir trazer os pedetistas para o lado adversário.
De acordo com fontes ligadas ao grupo, a promessa de um amplo espaço dentro do governo em uma eventual vitória em outubro fez a sigla liderada nacionalmente por Carlos Lupi balançar para o lado Demista, de ACM Neto.
Para o Bocão News o presidente do partido na Bahia, deputado Félix Mendonça Jr., disse que ainda não existe definição sobre quem deverão apoiar, até porque a oposição ainda não colocou na rua o nome de seu representante.
Mas, se depender do presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, deputado Marcelo Nilo (PDT), derrotado na disputa pelo posto de vice na chapa majoritária ao lado do pré-candidato Rui Costa (PT), a oposição está bem próxima.
Nilo tem dado duras declarações sobre João Leão (PP), escolhido para ser o vice. Ele sabe que não conta com a preferência de Otto Alencar, figura que auxiliou Wagner no processo de escolha por Leão e que é o pré-candidato ao Senado, declarou ter perdido a amizade política do governador, e tem flertado com o PMDB de Lúcio e Geddel Vieira Lima.
A garantia é que o PDT se posicione até o mês de maio. Até lá, governo e oposição continuarão nas investidas. Lupi aconselhou aos comandados, deputados estaduais e federais baianos, que façam pesquisas e conversem com os prefeitos da sigla no interior. Depois desse processo deverão dar a resposta que poderá decidir o vitorioso.
A frase do ex-presidente do PDT na Bahia e presidente da CBPM, Alexandre Brust, fez muita gente fazer livre interpretação sobre a escolha: "Eu não sou leão, mas também não sou cordeiro". Para bom entendedor.
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Embora tenha sido desbancado pelo PP na escolha do governador Wagner, o PDT está em alta e recebendo assédio de todos os lados na Bahia. De um lado, o PT luta para manter a sigla na base. Do outro, a oposição ataca para conseguir trazer os pedetistas para o lado adversário.
