Política

Capitão Tadeu: o governo não está conseguindo respeitar o policial militar

Bocão News
Deputado estadual foi o entrevistado do Programa Se Liga Bocão desta quarta-feira (30)  |   Bnews - Divulgação Bocão News

Publicado em 01/05/2014, às 07h52   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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“A sociedade perdeu e se ela perdeu ninguém saiu ganhando”, assim começou a entrevista  com o deputado estadual Capitão Tadeu (PSB) durante o programa Se Liga Bocão na noite desta quarta-feira (30) ao falar sobre a recente greve da Polícia Militar da Bahia.



O parlamentar ainda pontuou que a Constituição Nacional proíbe que os policiais militares realizem greve, mas ressalta que “o mesmo documento detalha que o governo precisa fazer algo para compensar a não realização desta manifestação”.

Para Capitão Tadeu, o governo não está conseguindo respeitar o policial militar e por isso, atualmente, a média de greve dos militares na Bahia seja a cada dois anos e meio. Ele ainda enfatizou ao ser indagado se o governador Jaques Wagner (PT), com esta situação, seria um Judas ou plebeu,não poupou pensamentos e disparou: “um Judas”.

Convocação para nova greve

Sobre a convocação para uma nova greve, capitão Tadeu explicou que quando o vereador soldado Prisco (PSDB) esteve com o prefeito ACM Neto (DEM) e outras associações para o fim da greve houve um acordo que ninguém seria detido por esta greve. “No outro dia houve a surpresa da sua prisão”, disse.

O pessebista ainda disse durante a entrevista que houve um pedido da tropa para que reassumisse a greve devido às circunstâncias.  “Orientei que os policiais ficassem aquartelados para que houvesse uma análise do ocorrido. Logo entrei em contato com a ex-ministra e pré-candidata ao Senado, Eliana Calmon (PSB), para contactar os responsáveis em Brasília. Fizemos um parecer jurídico para ser apresentado às associações e mostrando a necessidade para o retorno do trabalho”, detalhou.

Copa do Mundo

Ao ser indagado sobre a Copa do Mundo, o deputado afirmou não estar acompanhando o planejamento de segurança. Mas, tomando como exemplo o Carnaval da Cidade de Salvador Capitão Tadeu diz que é possível que bairros da periferia possam ficar com o minímo de segurança, devido a alta demanda que poderá existir com as possiveís manifestações durante o evento esportivo.

Nota originalmente postada às 19h do dia 30


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