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Lula alfineta Neto: choque de gestão é balela

Imagem Lula alfineta Neto: choque de gestão é balela
Ex-presidente ficou em Salvador para gravar programa eleitoral de Rui Costa  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 14/05/2014, às 06h08   Luiz Fernando Lima (twitter @limaluizf)



O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ficou em Salvador nesta terça-feira (13) para gravar o programa eleitoral do candidato ao governo do estado Rui Costa (PT). Maior liderança deste campo político, o presidente de honra do PT mantém oratória em dia e entusiasmou os militantes e simpatizantes nos dois eventos (em São francisco do Conde e em Salvador) que participou na última segunda-feira (12).

Durante o ato em defesa da candidatura petista ao Palácio de Ondina, Lula alfinetou adversários e contou histórias. Entre eles, o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), que ao assumir a administração municipal panfletou o “choque de gestão”. “Esta história de ‘choque de gestão’ é balela. Sempre que ouço falar nisso termina com corte de salários e arrocho para os trabalhadores”.

O ex-presidente não mencionou, na narrativa, aquilo que os correligionários divulgaram aos quatro cantos quando assumiram a gestão estadual: a herança maldita. Contudo, trouxe outros exemplos de como o governo federal, desde 2003, vem mudando a vida do “povo pobre deste país”. De acordo com ele, não existe mais essa história de a população ficar na porta do prefeito pedindo esmolas.

“Nós demos ao povo deste país a possibilidade de não ser pedinte. Não existe mais fila do INSS. Nós mudamos esse país e esse estado. Vocês não se lembram de como prefeitos eram tratados em Brasília? Lá não se recebia nem reitor de universidade. Aquela foto de cachorro policial mordendo a bunda de prefeito não pode ser esquecida. É importante que a gente saiba o que incomoda essa gente, essa elite”.

Sobre os ataques da oposição a Dilma Rousseff, o ex-presidente não se conteve. “A Dilma não é nenhuma nordestina, é uma pessoa estudada, uma economista reconhecida, esse ódio não é contra Dilma, o ódio é contra o que representamos neste país e mais uma mandato de dela e um mandato de Rui fará com que a gente conserte ainda mais as coisas por aqui e isso é o que traz o ódio”.

Petrobras

Lula também voltou a defender o secretário estadual do Planejamento José Sérgio Gabrielli. Citou dois exemplos para ilustrar e sustentar o argumento. “A Petrobras, quando eu assumi a presidência valia 15 bilhões de reais. Hoje, com toda essa crise que tentam vender, ela vale 98 bilhões de reais. São seis vezes mais. A indústria naval tinha dois mil trabalhadores, porque eles não acreditavam neste seguimento. Hoje, temos mais de 80 mil trabalhadores”.


Publicada no dia 13 de maio de 2014, ás 14h27

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