Política

Prisco não acompanha sessão até o fim em cumprimento à medida cautelar

Imagem Prisco não acompanha sessão até o fim em cumprimento à medida cautelar
Vereador não pode ficar na rua após às 22h  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 10/06/2014, às 20h50   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)



O vereador Marco Prisco (PSDB) marcou presença na Câmara Municipal de Salvador, nesta terça-feira (10), mas deixou o local por volta das 18h, escoltado por um policial. Nos bastidores, a informação é de que a ação faz parte de uma das medidas cautelares imputadas pela Justiça em detrimento da liberdade provisória concedida.
O edil saiu do presídio da Papuda, em Brasília, no último dia 4. A decisão da Justiça sobre a liberação de Prisco saiu na tarde de sexta (29) e a prisão preventiva foi substituída por medidas cautelares.A prisão foi revogada pelo juiz substituto da 17ª Vara Federal, Fábio Roque, a pedido do corpo jurídico que o acompanha.
Entre as medidas cautelares, Prisco não poderá frequentar quartéis ou ter contato com diretores de qualquer associação de policiais militares. O vereador também não poderá se ausentar de Salvador sem autorização prévia da Justiça, além do afastamento da diretoria da Aspra. Além disso, o vereador não pode ficar fora de casa após às 22h. 
A reportagem tentou falar com o presidente da Casa, Paulo Câmara (PSDB) para saber de que forma esta medida implica na atividade de Prisco, caso as sessões ultrapassem o horário da determinação. Mas, Câmara não atendeu as ligações. Assim que desembarcou na capital baiana, Prisco foi até a Casa legislativa, onde a portas fechadas conversou com o presidente. Segundo a assessoria do tucano, a conversa com Paulo Câmara foi para tratar de  "assuntos burocráticos" relacionados à volta de Prisco. Ainda segundo a assessoria, Prisco formalizará, através de carta, a suspensão da licença da Câmara Municipal e uma coletiva de imprensa será marcada.
Situação de Prisco
O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, indeferiu liminar requerida em Mandado de Segurança (MS 32993), impetrado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra decisão do juiz da 17ª Vara Federal da Seção Judiciária da Bahia que revogou a prisão preventiva do vereador Marco Prisco (PSDB). Prisco responde a ação penal na Justiça Federal por supostos atos praticados durante a greve da Polícia Militar em 2012, tipificados na Lei de Segurança Nacional (Lei 7.170/1983).
Ao Bocão News, que esteve em Brasília e acompanhou a saída de Prisco, os advogados afirmaram que irão recorrer das medidas cautelares. 

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