Política

2 de Julho: Sindicatos vão às ruas fazer protesto light

Arquivo/Roberto Viana
APLB e CUT reivindicam bandeiras federais  |   Bnews - Divulgação Arquivo/Roberto Viana

Publicado em 02/07/2014, às 06h12   Cíntia Kelly (Twitter: cintiakelly_)


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Termômetro político em ano de eleição, o 2 de Julho também é palco de protesto de trabalhadores e movimentos sociais. Nesta quarta-feira, os principais sindicatos e centrais sindicais vão ao centro da cidade protestar. Entretanto, ao contrário de anos anteriores, as manifestações devem ser mais lights.  

Em 2012, o 2 de Julho se transformou em palanque pra a APLB que levou às ruas a insatisfação com o governo do Estado. Naquele ano, os professores fizeram greve por 115 dias. A mais longa na história. Para 2014, a coordenadora da entidade, Marilena Betros, diz que a categoria vai cobrar do governo federal o cumprimento do Plano Nacional de Educação (PNE), sancionado no dia 26. O PNE prevê a destinação de 10% do PIB para a área e metas para o ensino. “Vamos às ruas pedir a valorização do profissional de educação e que o PNE saia do papel, não seja engavetado”, disse Betros ao Bocão News.

Questionada se haverá algum protesto tendo como mira o governo do Estado, Betros negou. “Não. Vamos também pedir a valorização, mas desde 2012, quando fizemos a greve, houve avanços, como a nova formação de promoção da carreira”, assinalou. Ela acredita que 300 profissionais de Educação compareçam ao 2 de julho.

Ligado ao PT, a CUT vai à festa da Independência da Bahia reafirmar apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff e apoio à candidatura de Rui Costa ao governo baiano.  Segundo o presidente da entidade na Bahia, Cedro Silva afirma que vai à rua protestar pela adoção do salário mínimo regional, maior do que o que o governo federal estipula todo ano. É assim no rio de Janeiro e em São Paulo, diz Cedro.

A CUT vai endossar uma das bandeiras petistas, sobretudo, às vésperas da eleição. Querem a  reforma política. “Vamos exigir que seja feito um plebiscito para que seja feita uma Constituinte que possa realizar a reforma política”, diz.

Foto: Arquivo/ Roberto Viana


Publicada no dia 1° de julho de 2014, às 11h08

Classificação Indicativa: Livre

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