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UPB: Quitéria defende trabalho e se compromete a apresentar números

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Há um ano e meio à frente da entidade, prefeita de Cardeal da Silva enaltece assistência técnica aos municípios  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 14/07/2014, às 20h06   Luiz Fernando Lima (Twitter: @limaluizf)



A presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), Maria Quitéria (PSB), afirmou que o aumento de 1% nos repasses referentes ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM) foi o principal resultado das mobilizações dos prefeitos e associações que representam as gestões municipais em Brasília. O impacto total ao orçamento é da ordem de sete bilhões de reais.

A declaração foi dada em visita à redação do Bocão News no início da tarde desta segunda-feira (14). Quitéria está à frente da UPB há um ano e meio e afirma, embora não tenha de pronto os balanços financeiros da entidade, que a situação da associação é sustentável, mas sem muitas margens para atuação mais completas.

De acordo com a prefeita de Cardeal da Silva, a receita da UPB gira entre 400 mil reais e 450 mil reais por mês. A despesa com pessoal, a folha conta com 65 funcionários, chega aos 380 mil reais e o restante é aplicado no desenvolvimento de projetos e na própria entidade que passa por reformas.

Os gastos com viagens da presidência e o quantitativo dessas ficaram para ser informados em uma próxima entrevista já agendada para o próximo dia 25 de julho. Atualmente, 375 das 417 cidades da Bahia estão associadas à UPB. A contribuição respeita o índice do coeficiente do FPM que tem como referência a população de cada cidade.

O menor índice é o de 0,6 que são cidades com até 10.188 habitantes que pagam à UPB uma mensalidade de R$ 800 e o maior, no caso da Bahia, é Salvador que paga algo em torno de “três mil e poucos reais”. Os números, conforme Quitéria, não estão precisos porque o responsável pelos balanços é o tesoureiro João Bosco Bittencourt, prefeito de Teixeira de Freitas.

A presidente da entidade cumpre um papel de relações institucionais. Embora a comandante da entidade seja uma entusiasta declarada da gestão. “Eu gosto mesmo da gestão, da captação de recursos para as prefeituras, os treinamentos. Não importa se estou como presidente ou como vice. Estou na vida pública porque gosto realmente da gestão”.

Sobre a atuação da UPB, ainda que tenha recursos escassos, Quitéria afirma que vem conseguindo mudar o patamar. Ela sustenta que seus antecessores se concentraram mais na atuação política da entidade e que agora o trabalho está voltado para a assessoria técnica.

A presidente se comprometeu em apresentar o quantitativo de projetos e as áreas na próxima conversa com a reportagem do Bocão News, mas, de acordo com ela, os trabalhos se concentram nas áreas de infraestrutura, saneamento básico e advocacia.

No que se refere à remuneração da presidência, Quitéria é enfática: presidente tira (dinheiro do próprio bolso) porque presidente não ganha nada. Só ganha trabalho. A gente vive do trabalho que a gente tece. Eu não sei (quantas viagem feitas a Brasília), mas não foram muitas não. Porque a gente viaja, mas tem a Confederação Nacional dos Municípios que representa a gente. Vou para todas as mobilizações, mas não são tantas quanto deveriam ter.

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