Política

TCU adia novamente decisão de bloquear bens de diretores da Petrobras

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Ex-presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli já teve os bens bloqueados  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 21/08/2014, às 06h21   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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O plenário do Tribunal de Contas da União (TCU) adiou nesta quarta-feira (20), mais uma vez, a decisão de bloquear ou não os bens de diretores e ex-diretores da Petrobras.

O processo foi retirado de pauta após a presidente da petrolífera brasileira, Graça Foster, e o ex-diretor Nestor Cerveró doaram patrimônio antes da decisão da Corte de responsabilizar gestores da estatal por prejuízos na compra da refinaria de Pasadena (EUA) estimados em R$ 1,7 bilhão.

De acordo com informações do jornal Folha de S. Paulo, Graça Fortes seria responsabilizada por um dos quatro atos que levaram ao prejuízo, o não cumprimento da sentença arbitral nos EUA em 2009. Somente este item deu prejuízo de US$ 92 milhões. Graça não havia sido responsabilizada na primeira decisão, de julho, por um erro do TCU.

O relator do processo havia proposto há duas semanas a inclusão do nome dela entre os acusados, mas retirou o processo de pauta após contestação da Petrobras e da AGU (Advocacia-Geral da União).

O ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, negou liminar ao ex-presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, que pedia para não ter bens bloqueados. Mendes argumentou que não havia motivos para conceder a liminar porque o bloqueio de bens estava dentro das leis previstas e que o processo de Pasadena era de "excepcional gravidade". Mas a posição majoritária do órgão deverá ser por liberar os gestores que tomaram a decisão de não cumprir a sentença arbitral de ter seus bens bloqueados.



Publicada no dia 20 de agosto de 2014, às 17h37

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