Marina é alvo de artilharia pesada do PT, PSDB, PSOL e PSTU na TV
Marina diz que não desperdiçará tempo com "ataques e agressões" |
Publicado em 05/09/2014, às 06h26 Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)
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A candidata à Presidência da República pelo PSB, Marina Silva, voltou a sofrer ataques dos adversários em suas propagandas eleitorais gratuitas na TV e no rádio, exibidas nesta quinta-feira (4).
Além dos dois principais adversários – PT e PSDB –, dois nanicos considerados da ala mais radical esquerdista do país – PSOL e PSTU – também concentraram artilharia pesada contra a postulante pessebista.
A propaganda da candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT), que está empatada tecnicamente, conforme últimas pesquisas, centrou os ataques dizendo que a presidente mostrou "para a outra candidata lá [Marina]" no debate do SBT que "fala mansa não resolve". A produção propagandista criticou também a falta de importância dada ao pré-sal no programa de governo do PSB. "Ser contra o pré-sal é ser contra o futuro do Brasil". Outra crítica a Marina foi relacionada à sua falta de apoio no Congresso. O programa frisou que não dá para governar sozinho e que "sonhar é bom, mas eleição é hora de botar o pé no chão". "Será que ela tem jeito para negociar?", questionou o locutor, que completou dizendo que duas vezes o Brasil escolheu "salvadores da pátria" e não teve sucesso.
Já a campanha do presidenciável tucano Aécio Neves (PSDB) ecoou as críticas à falta de experiência e apoio político de Marina, destacando que é preciso "força de verdade" para mudar o Brasil e que "sozinho não se faz nada". Aécio voltou a dizer que, para mudar o país, "não basta tirar o PT do poder".
No Psol, a postulante Luciana Genro disse que, para fazer mudanças de verdade, é preciso contrariar interesses, coisa que, segundo ela, Marina não estaria disposta a fazer.
Já o PSTU, do candidato Zé Maria, "defendeu" o legado de Chico Mendes. Em referência a uma fala de Marina no debate da TV Bandeirantes, o PSTU disse que Chico Mendes nunca foi da elite e que "essa elite matou Chico Mendes".
Já o programa de Marina começou com a candidata dizendo que o Brasil “precisa de firmeza e também de paz”. “Temos um programa de governo para apresentar. Não vamos desperdiçar nosso tempo com ataques e agressões como fazem os adversários”. A presidenciável, que assumiu o cabeça da chapa após a morte do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, ainda veiculou um encontro com médicos da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), onde garantiu a alocação de recursos federais para a Saúde. “Nós não nos intimidamos com aqueles que já querem tirar a nossa esperança dizendo 'de onde tiraremos o dinheiro?'. Eu não ouvi ninguém dizendo: 'da onde vocês vão tirar o dinheiro?' quando foram colocados R$ 500 bilhões do BNDES para serem destinados a meia dúzia que a sociedade não decidiu que seriam eles os agraciados”.
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