Política
Publicado em 23/03/2011, às 16h32 Redação Bocão News
Jorge Augusto Bahia, secretário de Fazenda de Ilhéus, no sul do estado, pode responder ação por improbidade administrativa. Pelo menos é o que propõe o Ministério Público Federal (MPF), que apresentou denúncia contra o secretário por supostas irregularidades em procedimento licitatório em 2009, quando ele ocupava a chefia de gabinete da prefeitura.
Na denúncia o MPF aponta que Jorge Bahia violou os deveres de honestidade, lealdade, moralidade e legalidade na contratação da empresa Inforsupri Comércio de Materiais de Informática e Representações, fornecedora de computadores, periféricos e cartuchos de tinta de impressoras para a Secretaria Municipal de Assistência Social, com verbas do governo federal.
Vencedora do pregão presencial nº 51/2009, a Infosupri obteve contrato no valor de R$ 38.937,96 para fornecimento dos materiais. No entanto, descobriu-se que a empresa possuía em seu quadro societário a empregada doméstica Helenice Nascimento dos Santos, contratada do próprio secretário Jorge Augusto Bahia.
No contrato social registrado na Junta Comercial da Bahia, o endereço de Helenice é o mesmo do secretário e o telefone da empresa estava em nome do réu.
Na ação, o MPF conclui que Helenice Nascimento dos Santos foi usada como "laranja" do secretário e que a inclusão do seu nome como sócia da empresa Inforsupri não passou de uma manobra para ocultar a participação do verdadeiro sócio (Jorge Augusto Bahia).
Por conta da irregularidade, o MPF pede a condenação de Bahia nas penas previstas na Lei de Improbidade Administrativa, que podem implicar no ressarcimento integral dos danos causados ao patrimônio público; pagamento de multa civil; suspensão dos direitos políticos e proibição de contratar com o poder público e dele receber benefícios fiscais e creditícios por um período determinado pela Justiça.
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