Política

Campanha contra legalização da maconha repercute no Senado

Publicado em 12/09/2014, às 12h48   Agência Senado


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Uma campanha do movimento Brasil sem Drogas, contra o uso recreativo da maconha, repercutiu na segunda-feira (8), na quarta audiência pública da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) sobre a regulamentação da substância.
A série de anúncios foi veiculada em jornais de grande circulação do Ceará . “Você teria coragem de ser operado por um médico que acabou de fumar um baseado?”, diz uma das peças. “Você entraria num avião cujo piloto acabou de fumar um bagulho?”, questiona outra. As mensagens terminam com a resposta “se a maconha for legalizada, isso será normal”.
Os anúncios acabaram virando meme nas redes sociais. Meme refere-se a uma parodia ou ideia bem-humorada que se espalha pela web.
O primeiro a comentar a campanha foi o senador Cristovam Buarque (PDT-DF), que é relator de sugestão popular neste sentido (SUG 8/2014).
- Eu vi uma página no jornal do Ceará que pergunta se você gostaria de ser operado por um médico que tenha fumado maconha. Acho que deveria colocar também por um médico que tenha tomado uísque – disse Cristovam.
O senador, aliás, cogitou a possibilidade de propor uma espécie de “exame antidoping” para médicos, pilotos e outros profissionais.
- Será que não deveríamos colocar uma lei antidroga, medindo se o médico, quando for entrar na sala de operações, fumou ou bebeu? Os jogadores de futebol não fazem exame antidoping? Deveriam fazer com médicos. Deviam fazer com pilotos. Deviam fazer com professores. Deviam fazer com profissionais de todas as áreas  – teorizou Cristovam.

Classificação Indicativa: Livre

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