O voto aberto de Luiza Maia

Deu na coluna Raio Laser, nesta segunda-feira (28):

“O deputado estadual Alan Sanches (PMDB) engrossa a fila dos que questionam o projeto do voto aberto apresentado pela deputada Luiza Maia (PT) na Assembleia. De acordo com o parlamentar, a legislação é clara em relação ao assunto. “O voto secreto é uma forma de evitar pressão e também coação. Tem um valor essencial para garantir que o voto expresse realmente a vontade do eleitor e isso vale para todos, inclusive nós deputados. Trata-se de uma maneira de se garantir a democracia total”, destacou.

Alan Sanches relembrou ainda que quando o voto era aberto, era conhecido como voto de cabresto. “Ninguém votava em candidato diferente do coronel, pois, com certeza, sofreria algum tipo de represália. Não podemos retroceder. O Executivo tem uma tendência forte de pressionar o Legislativo e, consequentemente, seríamos obrigados a aprovar todas as matérias. Um bom exemplo foi a votação do salário mínimo na Câmara Federal, onde os deputados foram pressionados de forma clara. Precisamos nos sentir livres para votar com  consciência”, pontuou. A emenda, cuja tramitação foi endossada por 25 deputados, precisa de 38 votos para ser aprovada no plenário. No entanto, encontra resistência até mesmo de petistas”.