Política

Articulação oposicionista é movida pela emoção, diz Rosemberg Pinto

Paulo M. Azevedo
Deputado defende que o momento é para baixar as armas  |   Bnews - Divulgação Paulo M. Azevedo

Publicado em 29/10/2014, às 09h18   Vinícius Ribeiro (Twitter:@vin_ribeiro)



A partir da articulação oposicionista que visa não oferecer trégua ao novo mandato da presidente Dilma Rousseff (PT), o deputado estadual Rosemberg Pinto (PT) acredita que a movimentação ainda represente o calor da emoção pós-eleições. De acordo com o petista, a justificativa de usar o discurso de aperfeiçoamento utilizado pela presidente não é coerente, já que a fala defende justamente trabalho conjunto em prol da Nação.

O posicionamento de Rosemberg Pinto é referente ao movimento proposto pelas siglas PSDB, DEM, PPS, SD e PSB, que objetivam apertar o cerco oposicionista contra o governo da presidente Dilma Rousseff, almejando inclusive a presidência na Câmara dos Deputados.


“Está muito recente, é a emoção ainda. A população decidiu por continuidade e dar sequência ao projeto iniciado pelo PT. Infelizmente, uma parte ainda não está convencida”, disse. Para o deputado petista “este é o momento em que os dois lados (oposição e governo) devem baixar as armas, principalmente, os principais dirigentes. O País não está dividido, o País apenas se posicionou”, afirmou em conversa com o Bocão News.

Rosemberg acredita que o cenário nacional ainda esteja envolvido com o resultado das Eleições do último domingo (26), evidenciado por uma pequena mobilização em São Paulo, na terça-feira (28), em que 30 manifestantes pediam impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Como saldo de campanha, Rosemberg destaca a busca em comum pela reforma política, que, quando pautados nos debates, proporcionaram os melhores embates, sobretudo, quando foram enfatizadas as coligações proporcionais e os financiamentos de campanha. Mesmo mostrando contentamento com a vitória nas urnas, Rosemberg reconhece o aumento da força tucana, e que a postura petista precisa retomar a aproximação com o seguimento empresarial e com os movimentos sociais.




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