Política

Imbassahy: nunca participaremos de acordos para esconder corruptos

Gilberto Jr.
Tucano rechaçou acordo com petistas na CPI da Petrobras   |   Bnews - Divulgação Gilberto Jr.

Publicado em 08/11/2014, às 07h19   Cíntia Kelly (Twitter: @cintiakelly_)


FacebookTwitterWhatsApp

Líder do PSDB na Câmara Federal, Antônio Imbassahy rechaçou a informação de que seu partido tivesse participado de acordo com os governistas para que a CPI da Petrobras não convocasse políticos para depor. Em postagem no Facebook, o tucano desancou o PT. “Nunca participaremos de acordos para esconder corruptos. O PT, mais uma vez, mente tentando nos associar a algo inaceitável, mas aos poucos a verdade vai sendo restabelecida”.

Nesta quinta-feira (6), o relator da CPI, Marco Maia (PT-RS), disse que os líderes partidários chegaram a um acordo em virtude do tempo curto de trabalho e ”da falta de densidade das denúncias”, visto que os parlamentares ainda não tiveram acesso à delação premiada do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa.

Disse Maia. "Por conta do prazo exíguo, tivemos um acordo aceito por todos de que não trataríamos, neste momento, de convocações de ninguém da política, o que inclui tesoureiros de partidos, dirigentes e parlamentares. Não teríamos prazo hábil para fazer as convocações e ouvir a todos, então fizemos essa opção política".

Para Imbassahy, o argumento usado não faz sentido. “O PSDB lutou muito pela CPI mista da Petrobras. Incomodamos tanto a quadrilha instalada nos governos Lula e Dilma na maior estatal brasileira que o Palácio do Planalto, ao ver que a CPI mista estava criada, inventou sua própria CPI chapa branca no Senado (aquela onde até as perguntas para os depoentes eram previamente combinadas)”.

O tucano, que endureceu ainda mais o discurso após a derrota de Aécio Neves na corrida presidencial, promete coletar assinatura para qeu a CPI volte a pleno vapor em 2015. "Após mais essa manobra do governo, já começamos a coletar assinaturas para que a CPI seja retomada logo no início do ano que vem e leve até o fim as investigações que agora tentam impedir".

Nota orignalmente postada dia 7

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp