Política

Orçamento 2015: ritmo de obras em Salvador deve diminuir

Imagem Orçamento 2015: ritmo de obras em Salvador deve diminuir
Audiências públicas para discutir matéria já começaram   |   Bnews - Divulgação

Publicado em 11/11/2014, às 06h39   Juliana Nobre (Twitter: @julianafrnobre)


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O orçamento para execução da prefeitura de Salvador em 2015 será menor em quase R$ 100 milhões. As audiências públicas para sugestões e críticas à Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2015 vão até o dia 18 de novembro. A primeira ocorreu na última sexta-feira (7), no bairro da Federação. De acordo com o presidente da Comissão de Finanças, Orçamento e Fiscalização, Cláudio Tinoco, a maior reivindicação da população está na infraestrutura. Com a redução no orçamento, o ritmo de obras na capital baiana deve diminuir.

Limpeza e requalificação de canais, pavimentação de ruas, melhorias em áreas de lazer foram algumas das cobranças. Outra demanda dos soteropolitanos é a ampliação do número de creches, não contemplada ainda na gestão do prefeito ACM Neto (DEM).
Apesar da participação popular, nem sempre os anseios da população são contemplados. Isso porque o orçamento previsto, de R$ 6,3 bilhões para o ano que vem, já está fechado sem a descrição das localidades que devem ser contempladas. A especificidade só é definida durante a implantação das ações.

“As audiências ajudam a legitimar as demandas que não são propostas pelo Executivo. A comunidade da Federação, por exemplo, pediu a limpeza e a requalificação de um canal de drenagem, que não está definido no projeto”, explica Tinoco.

Nesta terça-feira (11) haverá audiência em São Marcos e na quarta (12), em Brotas. Na próxima semana (18) será a ultima reunião popular em Plataforma. Os vereadores já podem apresentar emendas parlamentares para a matéria até o dia 18. No dia 26, a comissão aprova o parecer favorável já com as alterações. A matéria deve ser votada no dia 10 de dezembro.

Orçamento reduzido

Com quase R$ 100 milhões a menos, o prefeito ACM Neto (DEM) vai ser virar para manter o ritmo de obras que a capital baiana já está se acostumando. A queda na arrecadação se dá, principalmente, pelo pagamento do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU). A expectativa era de arrecadar R$ 800 milhões, mas só foi possível R$ 650 milhões até então. Já para 2015, o demista programa a mesma arrecadação para aplicar na Educação, Saúde e Infraestrutura.

Publicada no dia 10 de novembro de 2014, às 18h23

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