Política

ACM Neto relembra números da disputa com Jerônimo Rodrigues e aponta erros do passado

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O ex-prefeito de Salvador destacou ainda que não vai apostar na quantidade de prefeituras em que seu grupo político sairá vencedor  |   Bnews - Divulgação Joilson César/BNews
Daniel Serrano

por Daniel Serrano

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Publicado em 26/09/2023, às 12h29


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O ex-prefeito de Salvador e secretário-geral do União Brasil, ACM Neto, revelou, nesta terça-feira (26), a estratégia que o seu partido deve utilizar nas eleições municipais do ano que vem. 

Em conversa com jornalistas no escritório do diretório do União Brasil na Bahia, ACM Neto revelou que a legenda não pretende focar na quantidade de prefeituras em que o partido conseguirá eleger representantes, mas que o foco deve ser nas grandes cidades do Estado.

“Nenhuma preocupação com quantidade. Essa é a primeira coisa. Nós não estamos preocupados com quantidade, porque a gente faz política na oposição. E a gente sabe como é o jogo político na Bahia, historicamente. Hoje é o PT que está no poder, no passado era o PFL, DEM, enfim”, disse o ex-prefeito de Salvador. 

“Quais serão os nossos focos? Cidades grandes, pelo menos um palanque nas maiores cidades da Bahia, nós vamos ter. Então nós vamos ter um palanque nosso, em todas as maiores cidades do Estado. O segundo ponto, de preferência um palanque, não dois. Então a gente quer ter um, mas não quer ter mais de um, e aí é o trabalho. Nas cidades médias e pequenas, nós vamos nos concentrar onde nós pudermos ter candidatos fortes”, emendou. 

ACM Neto reconheceu que a mudança de estratégia ocorreu por um “erro” de avaliação na eleição para o governo da Bahia, quando ele foi derrotado por Jerônimo Rodrigues (PT) no segundo turno. 

“No passado, eu tive uma estratégia de abraçar a Bahia toda, de tentar ter um palanque em cada um dos 417 municípios, e aí chegava em muitos lugares, a gente tinha que produzir um palanque com, assim, uma força pequena, mas para dizer que tinha. Nós não vamos fazer isso, nós vamos concentrar nas pequenas e médias cidades onde nós tivermos condições efetivas de ganhar a eleição, e aí é montado. A equação que for possível em cada lugar”, disse 

“Se você for ver ano passado, eleição municipal passada de 2020, que foi considerada uma eleição vitoriosa para o meu ponto político, se você for ver a quantidade de prefeitura que nós ganhamos, menos de 40 [prefeituras].Então, nós não estamos preocupados em quantidade”, finalizou. 

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