Política

Adolfo diz que Assembleia tem apoiado ações do governo Jerônimo contra o crime organizado

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Presidente do Legislativo baiano destacou que enfrentamento à questão precisa ser conjunto  |   Bnews - Divulgação Dinaldo Silva/BNews
Alex Torres e Davi Lemos

por Alex Torres e Davi Lemos

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Publicado em 09/11/2023, às 05h40


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Adolfo Menezes, presidente da Assembleia Legislativa, declarou nessa quarta-feira (8), que a Casa tem a apoiado as ações do governador Jerônimo Rodrigues (PT) para combater o crime organizado na Bahia. "A Assembleia, todos os deputados, independente de partido, têm apoiado as ações do governador Jerônimo, como apoiou de Wagner, como apoiou de todos os governos. Não é fácil a questão da segurança, é um problema do Brasil inteiro", ponderou o parlamentar em conversa com a imprensa.

O pessedista atribuiu o aumento da sensação de insegurança também ao fortalecimento do combate pelas forças de segurança aos grupos criminosos. "A gente vê que tem estados que já foram tomados por essas organizações criminosas, como o Rio de Janeiro, onde bairros inteiros, regiões inteiras já são dominados, a aqui na Bahia o governador - tem organizações [criminosas] aqui na Bahia - e a gente está vendo um aumento maior, aparentemente, da violência porque está tendo enfrentamento das forças de segurança: as polícias Militar, Civil, a Polícia Federal também ajudando. Enfrentamento para que a Bahia não se torne o que já é o Rio de Janeiro", comparou.

O presidente da Assembleia pontuou, entretanto, que a responsabilidade pelo combate ao crime não deve recair sobre uma só pessoa ou governo. "Agora não é fácil. As drogas estão em todos os lugares, dos pequenos aos médios, nas roças, por dizer assim, no Brasil inteiro. É uma situação complexa. O Brasil precisa, ao meu ver, de um mutirão geral de todos os poderes, para a gente começar com algumas ações, por que só a polícia ... não adianta só prender", comentou o parlamentar.

De acordo com a visão de Menezes, o desemprego de jovens e a falta de perspectiva de vida melhor, além da lentidão do sistema judiciário para julgar casos tem contribuído para aumentar o problema. "Tem presídios super lotados onde mais da metade não poderia estar preso pois já cumpriu a pena, que já passaram do tempo que cumpriram a pena ou estão sem julgamento. Há uma série de problemas que é preciso resolver, não [por] uma pessoa só, não uma Assembleia só, não um governo só, mas uma cooperação do Brasil inteiro", defendeu.

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