Política

Adolfo Menezes confirma suplementação na ALBA mesmo com advertência de Rui Costa

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Presidente da ALBA, deputado Adolfo Menezes (PSD), falou ao BNews sobre o aporte de recursos o qual vai necessitar a Casa  |   Bnews - Divulgação Joilson César/BNews

Publicado em 06/07/2022, às 16h27   Yuri Abreu


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O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), deputado estadual Adolfo Menezes (PSD) afirmou que a Casa vai necessitar de suplementação orçamentária a ser liberada pelo Poder Executivo, assim como ocorreu em 2021.

Em entrevista ao BNews, nesta quarta-feira (6), o parlamentar informou que, apesar do aviso do governador da Bahia, Rui Costa (PT), de que a queda na arrecadação, especialmente agora com a adequação da lei que limita a cobrança da alíquota do ICMS, o aporte financeiro será importante para que a ALBA feche mais um ciclo no azul.

"Eu entendo a decisão do governador Rui Costa de baixar o ICMS, mesmo com uma perda bilionária até dezembro. Sou parceiro dele. Mas, não tenho culpa de questões e acordos passados", afirmou Menezes.

O pessedista, que está à frente da presidência da Casa desde fevereiro de 2021, afirmou que durante a gestão dele não houve aumento de custos. Porém, acordos feitos anteriormente e reajustes concedidos aos servidores da ALBA estão, segundo ele, comprometendo as contas do órgão. Apesar da certeza, Adolfo diz que o valor da suplementação só será conhecido no final deste ano.

"No meu período à frente da presidência, não realizei qualquer aumento, não comprei um carro sequer, fazendo uma economia de bilhões. Por outro lado, fiz um programa de demissão incentivada. Eu não posso levar a culpa pelo que realizaram antes da minha chegada", apontou.

Aviso

Em junho, durante a entrega da Policlínica de Narandiba, em Salvador, o governador Rui Costa deu o recado aos Poderes Legislativo e Judiciário de que não seria possível conceder suplementar por conta na queda de arrecadação através do ICMS.

"Já pedi ao secretário Manoel Vitório [Fazenda] para avisar Judiciário baiano, ao Ministério Público e à Defensoria", disse Rui, na ocasião, alertando para um "aperto de cinto" na necessidade de fechar as contas no final do ano. Ele também atacou o presidente Jair Bolsonaro pela situação.

"Bolsonaro está apertando, com os aliados, e está cortando R$ 5 bilhões do governo do estado só esse semestre", disparou.

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