Política
Publicado em 23/03/2023, às 06h39 Cadastrado por Vinícius Dias
O plenário do Tribunal de Contas da União definiu o destino das joias enviadas pelo governo da Arábia Saudita e que entraram ilegalmente no Brasil por meio do ex-ministro Bento Albuquerque, titular de Minas e Enegia na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
A decisão foi tomada na última quarta-feira (22) e veio após o próprio TCU afirmar que as joias deveriam ser guardadas na Secretaria-Geral da Presidência. O pleno ainda tratou de armas, também presenteadas a Bolsonaro por autoridades sauditas.
Na semana passada, o TCU determinou que Bolsonaro devolvesse as joias para o patrimônio nacional em até cinco dias.
O local não tinha a estrutura e a segurança adequadas para guardar os bens de alto valor. Por isso, o Ministério Público junto ao TCU recomendou a mudança de orientação. A sugestão foi acatada pelo relator, ministro Augusto Nardes, e aprovada por unanimidade no plenário da Corte de Contas.
O decidido foi de que as joias irão para a Caixa Econômica Federal, que conta com cofre, peritos e estrutura de segurança.
As armas foram dadas a Bolsonaro em 2019, incluindo umn fuzil personalizado com seu nome, que custa de R$32 mil a R$42 mil. Além da arma de grosso calibre, uma pistola, que custa de R$ 5,9 mil a R$ 15,6 mil ficara apreendida na Polícia Federal.
🎥 Bolsonaro e joias sauditas: TCU decide que ex-presidente entregue acervo à Caixa pic.twitter.com/S7un4Shjr8
— UOL Notícias (@UOLNoticias) March 23, 2023
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