Política

Ainda nos EUA, Bolsonaro faz aceno a apoiadores dele no Brasil: "missão não acabou"

Alan Santos/PR
Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) participou de um evento em uma igreja evangélica, na Flórida, neste sábado (11)  |   Bnews - Divulgação Alan Santos/PR

Publicado em 12/02/2023, às 08h20 - Atualizado às 08h24   Cadastrado por Yuri Abreu


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Há mais de 30 dias nos Estados Unidos, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) fez um aceno a seus apoiadores no Brasil durante um evento em uma igreja evangélica em Boca Raton, no estado da Flórida, neste sábado (11).

Na ocasião, ele afirmou que deve voltar ao Brasil "nas próximas semanas" ao pontuar que a missão dele "não acabou". O ex-mandatário ainda voltou, segundo o Estadão, a atacar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a quem atribui a derrota nas eleições de outubro do ano passado contra Lula (PT).

“É uma satisfação muito grande a forma como vocês têm me tratado, em qualquer lugar desse mundo. Isso não tem preço. Ainda mais para quem, pelo menos diante do TSE, não conseguiu ser reeleito”, disse Bolsonaro, ao ouvir vaias da plateia contra o Tribunal Superior Eleitoral. “Todos nós temos uma missão aqui na Terra. E a minha missão ainda não acabou”, prosseguiu.

O liberal também falou que quer colaborar com a direita brasileira. “No momento não temos uma liderança da direita nacional. Temos regional. Esse pessoal vai crescendo. Nós vamos nos fortalecer. Nós voltaremos. A nossa vocação é ser mais que extensão, na verdade, uma grande nação. Olha o que Israel não tem, e veja o que eles são. Olha o que nós temos, e o que nós não somos”, disse.

Yanomami

Ao abordar a questão da tribo Yanomami no norte do Brasil - a etnia vem passando por uma grave crise sanitária especialmente devido ao garimpo e o desmatamento na região onde vivem -, Jair Bolsonaro mencionou, apenas, as riquezas minerais que por lá existem.

"(...) E essa questão Yanomami (...) Agora, a intenção não era atender a esses, porque ali está misturado: 40% da terra Yanomami é do Brasil, 60%, da Venezuela. Uma região ourífera, de riquezas imensuráveis”, afirmou o político, sem deixar claro quem devia ser atendido ou não.

“Se não tivesse riqueza lá, não seria demarcado como terra indígena. Os interesses são muitos. Não há interesse em ajudar a população. Eles são exatamente iguais a nós. Têm o mesmo sentimento, o mesmo destino. E são o povo mais pobre no solo mais rico do mundo”, completou.

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