Política

Após confusão com Carballal, vereadora leva cadeira de praia para a CMS; assista

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Reação de vereadora após vereador Henrique Carballal (PDT) polemizar sobre mandato coletivo do último dia 3 de abril  |   Bnews - Divulgação Domingos Júnior/BNews
Edvaldo Salles e Yuri Abreu

por Edvaldo Salles e Yuri Abreu

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Publicado em 10/04/2023, às 15h10 - Atualizado às 15h21


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A vereadora Laina Crisóstomo (PSOL), titular do mandato coletivo Pretas Por Salvador, levou uma cadeira de praia para a sessão desta segunda-feira (10) na Câmara Municipal de Salvador (CMS), após uma confusão na qual a colega dela, a co-vereadora Cleide Coutinho (PSOL) se envolveu com o vereador Henrique Carballal (PDT), em encontro na Casa Legislativa na semana passada.

Na ocasião, a psolista chorou após ter a sua presença na cadeira destinada aos vereadores questionada em sessão do último dia 3 de abril. A confusão começou por um questionamento do vereador pedetista, que permitiu que sua assessora também se sentasse na cadeira. Laina não estava presente. Cleide, que não é registrada no painel como titular do mandato, então, ocupou o lugar.

A Assistência Militar foi solicitada para retirar Cleide e a assessora do local, mas ambas se recusaram a sair. As duas choraram e a sessão foi suspensa por cinco minutos. A sessão foi retomada após acordo entre os líderes para que a situação seja tratada interna corporis. Carballal retirou a assessora dele da cadeira. Cleide permaneceu (veja vídeo abaixo).

Presente na sessão de hoje, Laina reagiu (confira vídeo abaixo). "Estamos aqui na sessão pós-ataque, pós-violência, do dia 3 de abril (...) Eu vim com a minha cadeira para dizer: se o problema é cadeira, eu trouxe a minha e tenho onde sentar. Se o debate vai ser restrito a perspectiva de cadeira, se não é sobre a importância de um mandato coletivo e da representatividade que é um mandato coletivo, sobre democracia, exercício e respeito a diversidade, sobre o combate a violência política de gênero, então, se estamos restritos a cadeira, eu trouxe a minha para não ter 'B.O.' e eu quero ver qual vai ser o problema que vai surgir", rebateu Laina.

"Porque é que depois de dois anos, que a gente consegue alcançar esse espaço, entendendo a importância de um mandto coletivo, sendo tratadas as três como co-vereadoras, porque tudo muda? O que aconrteceu para mudar desse jeito? O ataque contra a companheira Cleide foi surreal, racista, perverso e de violência política de gênero", completou a edil.

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