Política

Após fracassos nos últimos atos, Bolsonaristas convocam protestos contra Dino; saiba detalhes

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A direita tenta voltar a encher as ruas com novos protestos contra a indicação de Flávio Dino ao STF  |   Bnews - Divulgação Reprodução twitter
Juliana Barbosa

por Juliana Barbosa

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Publicado em 10/12/2023, às 05h00


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A ala conservadora busca retomar a presença nas ruas e convocou manifestações em todo o país para expressar descontentamento com a indicação de Flávio Dino ao Supremo Tribunal Federal (STF). Este movimento, marcado este domingo (10), representa a terceira tentativa no ano de reunir manifestantes em protestos de alcance nacional. 

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O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) destacou a necessidade de "aguardar o momento certo" para o retorno às manifestações, afirmando que "a hora chegou". Apesar do desejo de promover protestos desde fevereiro, as duas tentativas anteriores, em novembro, tiveram adesão limitada. O último ato, em 26 de novembro, foi uma demonstração de solidariedade à morte de Cleriston Pereira da Cunha, que sofreu um mal súbito na Papuda. O homem foi preso após os atos golpistas do 8/1.   

Os protestos de domingo pretendem se concentrar em pelo menos 15 estados, com São Paulo e Brasília esperando maior participação, dada a capacidade dessas cidades de influenciar a política nacional. A escolha de Flávio Dino, atual ministro da Justiça, como alvo não foi aleatória, pois sua indicação por Lula provocou aversão entre a militância de direita, intensificando a mobilização. 

Dino, conhecido por embates com parlamentares de direita durante o ano, tornou-se uma figura central nas manifestações bolsonaristas. Alegações de sua provocação a líderes de direita e sua gestão na segurança pública contribuem para inflamar os apoiadores. 

Lideranças que estavam na Argentina para a posse de Javier Milei retornarão mais cedo para participar dos protestos. O deputado Eduardo Bolsonaro considera os atos uma maneira de pressionar e defender as bandeiras da direita, apresentando uma visão de oposição ao governo Lula. 

Principais Atos: 

- São Paulo - 14h na Avenida Paulista 

- Brasília - 10h na Esplanada dos Ministérios 

- Rio de Janeiro - 10h na Avenida Atlântica 

- Belo Horizonte - 10h na Praça da Liberdade 

- Recife - 9h na Avenida Boa Viagem 

  •  Maceió - local e hora não informado 
  • Natal - 15h na avenida Salgado Filho 
  • Fortaleza - 15h na praça Portugal 
  • Salvador - 10h no Farol da Barra 
  • Florianópolis - 14h no trapiche da Beiramar 
  • Vitória - 12h na praça do Papa 
  • Cuiabá - 15h na praça das Bandeiras 
  • Campo Grande - 9h na praça do Rádio 
  • Goiânia - 8h na praça Tamandaré 
  • Mineiros (GO) - 16h na praça Nova 
  • Campinas (SP) - 9h na praça Largo do Pará 
  • São José do Rio Preto (SP) - 9h no Centro Regional de Eventos 
  • Jundiaí (SP) - 10h na avenida 9 de Julho 
  • Caruaru (PE) 10h em frente ao Grande Hotel 
  • Resende (RJ) - 9h no parque das Águas 
  • Três Rios (RJ) - 10h na avenida Beira Rio 
  • Volta Redonda (RJ) - 9h na praça Brasil 
  • Guarantã do Norte (MT) - 15h 
  • Varginha (MG) - 10h na praça da Concha Acústica 
  • Tucurui (PA) - 7h no posto Cidade da Luz 
  • Canoinhas (SC) - Campo d'Água Verde 
  • Prudentópolis (PR) - 9h na avenida São José 

Classificação Indicativa: Livre

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