Política

Arthur Lira revela que base de Lula na Câmara ganhou reforço; saiba detalhes

Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados
Arthur Lira afirmou ainda que o centrão terá cargos na Caixa Econômica  |   Bnews - Divulgação Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados

Publicado em 17/09/2023, às 17h57   Cadastrado por Edvaldo Sales


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O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), revelou, em entrevista à Folha de S. Paulo, que as bancadas do PP e Republicanos na Casa agora fazem parte da base de apoio ao governo Lula (PT)

Além disso, Lira afirmou que a Caixa Econômica está nas negociações com o governo e reconheceu que as indicações políticas para as 12 vice-presidências do banco passarão por ele. Mas a ideia é contemplar não só o PP, e sim mais partidos do centrão, grupo político ligado a Lira, como União Brasil, Republicanos e mesmo parte do PL.

Há uma aproximação de partidos de centro que não faziam parte da base do governo para essa adesão. É claro que, quando um partido indica um ministro que era líder de um partido na Câmara [caso de André Fufuca, do PP, que virou ministro do Esporte], a tendência natural é que esse partido passe a ser base de apoio ao governo na Câmara dos Deputados, como Republicanos, como outros partidos", disse.

De acordo com Lira, o PP na Câmara passou a integrar a base de Lula, apesar de o presidente do partido, o senador piauiense Ciro Nogueira, defender a oposição ao governo.

"Estamos tratando de base de apoio. Não estamos tratando de outros tipos de projetos [políticos], por enquanto. Não quer dizer que [isso] não possa avançar, mas por enquanto nós estamos falando de apoio político no Congresso."

Lira, no entanto, afirmou que não é possível garantir que todos os 49 deputados do PP votem conforme os interesses do Palácio do Planalto. "Não [é possível], porque nenhum partido dá todos os votos. Mas eu acredito em uma base tranquila".

Com a entrada do PP e Republicanos no primeiro escalão do governo, o presidente da Câmara acredita que a base de apoio ao petista na Casa fique entre 340 e 350 votos, suficiente para aprovação de PEC (proposta de emenda à Constituição).

O acordo foi mais amplo, envolve outros partidos, envolve outras composições, tem parte do PL que quer fazer parte e já vota com o governo", explicou ele.

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