Política

EXCLUSIVO: Augusto Aras comenta atos terroristas em Brasília e diz que medidas a PGR está adotado; confira

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Procurador-Geral da República, Augusto Aras concedeu entrevista ao BNews, nesta segunda-feira (9)  |   Bnews - Divulgação Beatriz Araújo/BNews

Publicado em 09/01/2023, às 13h38 - Atualizado às 18h27   Yuri Abreu


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O procurador-geral da República da República, Augusto Aras, comentou os atos terroristas que ocorreram em Brasília, neste domingo (8), e que culminaram na destruição de espaços como o Palácio do Planalto, Supremo Tribunal Federal (STF) e Congresso Nacional.

A fala dele aconteceu nesta segunda-feira (9), em entrevista ao programa Fato & Opinião, da BNewsTV. "Nós só temos a repudiar todo e qualquer ato de violência. É incompátível com a democracia. Onde há violência não há democracia", afirmou ele.

Na ocasião, ao ser perguntado sobre as medidas a serem adotadas pela PGR com relação ao fato, Aras pontuou que ações já vem sendo realizadas desde antes do ato fatídico.

"Nós já vínhamos monitorando os movimentos que tenham propensão à violência (...) Nós tivemos um evento inusitado em 30 anos (...) Ainda ontem, tivemos reunião com pessoas do MPDFT, conversei com os sub-procuradores gerais, onde dicutimos várias providências. Além disso, falei com Rui Costa [ministro-chefe da Casa Civil] e autoridades federais. Nós estamos em contato permanente com as forças de segurança e o sistema de Justiça", comentou.

Apagão

Ainda na entrevista, o PGR foi arguido se não teria havido um "apagão", por parte das forças de segurança, para evitar que a ação terrorista tivesse acontecido no dia de ontem.

Como resposta, Augusto Aras trouxe o que ele chamou de fato novo. De acordo com ele, um determinado segmento que fazia parte do chamado governo de transição do então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), assumiu uma competência que não tinha, fazendo com que um "amedrontamento" tomasse conta de instituições que já estavam se dedicando a essa questão.

"Tivemos fato novo chegada governo de transição. De alguma forma, um determinado segmnento que trata de segurança pública, assumiu uma competência que não tinha. Assim, creio eu que os órgãos que estavam monitorando e trocando informações para controle, de alguma forma. se sentiram amedrontados com tantas ameaças. Desde então, perdemos, desde de dezembro, aquela rapidez da comunicação dos fatos", disse ele.

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