Política

Lei Rouanet: Bolsonaristas baianos reagem ao aumento do limite de cachês de artistas

Domingos Júnior / BNews
Os bolsonaristas Alexandre Aleluia e Diego Castro teceram críticas contra a decisão do governo Lula sobre Lei Rouanet  |   Bnews - Divulgação Domingos Júnior / BNews

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O vereador de Salvador, Alexandre Aleluia, e o deputado estadual Diego Castro, ambos do PL, reagiram, em entrevista ao BNews, nesta terça-feira (11), às mudanças que o Ministério da Cultura do presidente Lula (PT) vai fazer na Lei Rouanet, incluindo o aumento no limite do cachê de artistas.

O governo do ex-presidente Jair Bolsonaro havia definido, por exemplo, um pagamento limite de R$ 3.000 por apresentação para artista solo, uma diminuição de mais de 93% no cachê que era permitido até então, de R$ 45 mil. Agora, esse valor será de até R$ 25 mil.

Não sou contra a flexibilização dos valores dos cachês. O maior exemplo da utilidade é uma boa orquestra, um bom maestro… O problema que eu vejo é transformar a Lei em uma forma de arregimentar ‘companheiros ideológicos’ tal como ficou claro na mudança do objetivo da CNIC publicada no Diário Oficial”, pontuou Alexandre Aleluia.

Já Diego Castro destacou que “enquanto o cidadão brasileiro contou apenas com um aumento de R$ 18 reais no salário mínimo, o governo atual irá aumentar o cachê dos artistas integrantes da Lei Rouanet em 730%”.

É dessa forma que o governo Lula celebra os 100 dias de mandato, com o povo envergonhado e os artistas que fizeram o L em uma determinada emissora com um largo sorriso de orelha a orelha. Essas são as prioridades de um desgoverno que prometeu picanha, mas na prática entregou abóbora para a população. Nada como agradar a militância”, disparou.

A instrução normativa também estabelece cachê máximo de R$ 5.000 para músico de orquestra e R$ 25 mil para maestros. Na gestão Bolsonaro, esses valores eram de R$ 3.500 e R$ 15 mil, respectivamente.

Além disso, a normativa define pagamento de até R$ 50 mil para grupos artísticos e bandas. Pedidos de valores superiores poderão ocorrer, desde que aprovados pela Comissão Nacional de Incentivo à Cultura, a Cnic.

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