Política
Publicado em 31/01/2023, às 12h53 Cadastrado por Yuri Abreu
Dois políticos bolsonaristas receberam "invertidas" por parte de duas jornalistas, ao vivo, quando os parlamentares tentavam espalhar fake news (notícias falsas). A situação abragendo os envolvidos aconteceu nesta segunda-feira (30).
Durante o Estúdio i, da GloboNews, o candidato à presidência do Senado, o senador eleito, Rogério Marinho (PL-RN), falava sobre a disputa pela Presidência da Casa, contra o atual ocupante da pasta, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), quando abordou a questão da censura que estariam sofrendo os parlamentares da ala a qual o potiguar faz parte.
Não posso impedir que o deputado, no seu conceito de violabilidade do mandato, possa se expressar. É essa inércia do parlamento”, declarou Marinho, sendo imediatamente rebatido pela âncora do programa, Andreia Sadi(veja vídeo abaixo).
“O senhor me desculpa, o senhor sabe, eu respeito o senhor. É um debate, nós somos da democracia. Mas só para deixar claro, não tem censura prévia em relação ao que o senhor está dizendo. Ninguém está censurando. O que o senhor falou: 'o deputado ou o senador censurado que não sabe o que vai dizer'. Não é disso que se trata. São parlamentares que divulgam conteúdo fraudulento”, afirmou a jornalista.
“Estou defendendo a democracia. O senhor está dizendo que existe uma ‘censura prévia’ de algo que ninguém sabe que vai ser dito, não é sobre isso. Nós estamos falando de pessoas que divulgam conteúdo fraudulento, incitando violência, golpismo, atos terroristas e por aí vai. Não posso crer que o senhor, um democrata que o senhor está dizendo que é, compactue com isso”, completou.
Rogério Marinho, candidato à presidência do Senado, critica o que chama de "censura prévia" a deputados e senadores, para justificar a defesa de envolvidos nos atos terroristas. Andréia Sadi coloca pingos nos is: “São parlamentares que divulgam conteúdo fraudulento”. #Estúdioipic.twitter.com/VjPZ3XQdy6
— Nilto Tatto 🍀 na reconstrução do Brasil 🇧🇷 (@NiltoTatto) January 30, 2023
Atos terroristas
No mesmo dia, mas durante outro programa do canal jornalístico da Grupo Globo, o "Conexão GloboNews", o também senador e candidato à Presidência da Casa, Eduardo Girão (Podemos-CE) tentou responsabilizar o governo Lula pelos atos terroristas cometidos por extremistas apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), no último dia 8 de janeiro - veja vídeo abaixo.
“O próprio ministro Flávio Dino diz que abriu a janela num domingo na Esplanada dos Ministérios e que parece que não tinha assessores. Ele estava lá e assistiu aquilo tudo acontecer quando poderia ter convocado a Força Nacional não apenas para o sábado, mas para o domingo”, afirmou o parlamentar.
No entanto, a apresentadora Camila Bonfim, tratou de desmentir o podenista. "Não, ele não falou isso não. Ele falou que saiu correndo para ir para o gabinete para reunir as Forças e chamar a Celina Leão, que era quem estava no comando ali. Ela não conseguiu falar com nenhum comandante da Polícia Militar”, disse a âncora.
“Depois, a gente descobriu que a maioria estava de férias decretada pelo Anderson Torres e a partir dali ele [Flávio Dino] começou a dar os comandos. E a Força Nacional não teria homens suficientes para isso, sendo que o cuidado com o patrimônio é dever da Polícia Militar”, completou.
Eduardo Girão @EduGiraoOficial sendo "DESMENTIDO" ao vivo!!! pic.twitter.com/XOZumJ6NHm
— Malacraia Oficial ֍ (@malacraiaoficia) January 30, 2023
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